Publicado em 16/07/2014 as 12:00am
Brasileiro assume culpa no tráfico de armas para o Brasil
Sérgio enfrenta acusação de traficar armas para serem vendidas a traficantes no Rio de Janeiro
Através de documentos levantados durante uma investigação, ficou provado que o brasileiro participou de um esquema que comprava armas, falsificava a documentação e as enviava ao Brasil, onde eram distribuídas para traficantes em favelas do Rio de Janeiro e São Paulo.
O Promotor afirmou que no dia 30 de março de 2011, Sérgio e seu comparsa, Moisés Nogueira, adquiriram 12 rifles semiautomáticos. Eles compraram a arma de uma pessoa identificada por Vincent Olavarria Jr. Os dois acusados pediram para que o vendedor omitisse os nomes dos compradores nos recibos de compra e colocasse nomes de terceiros.
Ainda, segundo os investigadores, Sérgio e Moisés revenderam os rifles para Vicente de Paula Viera e Marcos Barbosa Vieira. Os dois exportavam, de forma ilegal, armas dos EUA para o Brasil. Olavarria recrutou outras pessoas para que “emprestassem” seus nomes nos recibos de venda.
A princípio Sérgio mentiu para os investigadores e negou qualquer envolvimento no esquema e disse que não tinha contato com Moisés, Vicente e Marcos. Mas em setembro de 2012, todos os acusados assumiram a culpa e em junho deste ano Olavarria foi sentenciado a 34 meses de prisão e Nogueira a 30.
Outros acusados também foram culpados pelo esquema. Darren Cuff, que emprestou seu nome nas transações, foi condenado a 21 meses de prisão e em setembro de 2013 outro “laranja”, Anthony Olavarria, foi sentenciado a cinco meses de prisão.
Vicente e Marcos foram presos no Brasil por agentes da polícia federal e acusados de tráfico de armas de fogo. De posse de uma ordem de prisão, agentes do Marshals Service encontraram Carvalho vivendo em Nova Orleans, Louisiana, e o levaram para Fort Pierce (FL) para ser julgado. O réu ouvirá a sua sentença no dia 18 de setembro.
Segundo as informações, Carvalho e Nogueira compravam as armas nos EUA e as escondiam no interior de colchões e enviada ao Brasil dentro de containers com mudanças de famílias brasileiras. Quando o material chegava ao Porto de Santos, os colchões eram levados por transportadoras até o Vale do Rio Doce, onde as armas eram retiradas e, posteriormente, vendidas para criminosos em favelas do Rio de Janeiro e São Paulo.
Fonte: Redação Brazilian Times