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Publicado em 3/10/2014 as 12:00am

A mulher imigrante e a violência

Jornal americano cita história de brasileira para mostrar dados preocupante sobre a violência à imigrantes.

Jornal americano cita história de brasileira para mostrar dados preocupante sobre a violência à imigrantes. Virgínia da Loma trabalhava para a theservice, uma companhia de limpeza na região de Chape Hill, na Carolina do Norte. Certo dia o proprietário da empresa foi ao seu encontro, quando estava limpando uma casa e tentou estuprá-la. Ele ainda ameaçou demiti-la, caso ela não aceitasse manter relações com ele.

Outras duas histórias semelhantes também foram relatadas, em locais e empregos diferentes, mas todas envolvendo mulheres imigrantes. Em alguns deles, os chefes ainda ameaçavam chamar a imigração, se a pessoa o denunciasse.

Nos últimos meses, as mulheres imigrantes se tornaram um alvo dos aproveitadores. Um dos pontos que explica o aumento da violência nesta classe, sem que muitos dos agressores sejam punidos, é que elas temem procurar a polícia e ter seu “status imigratório” descoberto. As vítimas evitam a justiça com medo do caso chegar nas mãos da Imigração e elas serem deportadas.

Em campos agrícolas, na Califórnia, onde a maioria dos trabalhadores são imigrantes e 90% das mulheres sofrem assédio sexual. Metade destas vítimas está em situação irregular no país. Uma lista com relatos de algumas delas chegou ao conhecimento da mídia: “Um homem pode pegar você em um campo e ninguém vê. Eles simulam sexo entre eles e dizem que sonharam conosco na noite anterior”.

Este tipo de situação também acontece em frigoríficos nos estados de Iowa e Nebraska, onde é mais perigoso, pois todos andam com facas afiadas em suas mãos. Nestes locais existem muitas trabalhadoras indocumentadas que relatam terem recebidos propostas para subir de cargo em troca de favores sexuais.

Mas o abuso e violência contra mulheres imigrantes não está apenas no trabalho e 48% relatam que sofrem com agressões cometidas pelos seus parceiros. Em alguns dos casos, segundo pesquisas, isso acontece devido ao estresse dos homens, pelo fato das mulheres terem seus próprios empregos e serem independentes financeiramente.

Os defensores dos grupos femininos iniciaram uma campanha que conseguiu fazer com que o Congresso aprovasse uma lei chamada “Violence Against Women Act”, de 1994, que permite que uma vítima de violência possa pedir um Visto e se tornar legal no país, sem o conhecimento do agressor.

Em 2003, quando tentaram aprová-la, os legisladores Republicanos propuseram sua própria versão. Eles queria que o agressor tivesse conhecimento do caso e isso permitia que ele apresentasse uma declaração se opondo ao pedido de Visto de sua vítima, a qual tinha apenas uma suspensão temporária em seu processo de deportação. Mas a ideia não seguiu adiante e os republicanos foram derrotados.

Fonte: Da Redação

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