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Publicado em 20/02/2015 as 12:00am

Sócio denuncia irregularidades na BAUA

O ativista Geraldo Carlos, o "Corredor da Paz", foi a público expor algumas denúncias envolvendo a entidade

A Brazilian American United Association (BAUA) sempre esteve envolvida em assuntos polêmicos e denúncias de irregularidades. Em novembro de 2010, o ativista Geraldo Carlos, o “Corredor da Paz”, foi a público expor algumas denúncias envolvendo a entidade, que foi criada para ser uma organização pró-imigrante que atua na região de New Jersey e New York.

Na ocasião, o ativista afirmou que os diretores da instituição, Umbelina Santos e Adnor Pitanga, não realizaram a prestação de contas da instituição e promoveram desvio de verbas, e diversos outros crimes fiscais. Geraldo divulgou a sua indignação com um video na internet.

Agora, o mesmo ativista e sócio da BAUA, procurou a redação do jornal Brazilian Times para denunciar irregularidades da atual administração. Segundo ele, a entidade não realiza nada em prol da comunidade há três anos. “Quando eu entrei nesta organização, pensei que fosse contribuir para um futuro melhor para nossa comunidade, mas não é isso que está acontecendo”, fala.

Geraldo afirma que até mesmo os eventos tradicionais da entidade foram deixados de lado e que “há três anos não se realiza a festa de aniversário”. Ele denuncia que as portas da BAUA estão sempre fechadas e que a atual gestão tem manipulado os diretores e que a secretária Marly Cagley tem sido a responsável por esta manipulação. “Desde que ela entrou na entidade, sempre buscou mandar nas pessoas e fazer as coisas do jeito dela, sem abrir espaço para que os demais membros tivessem voz ativa”, continua.

Para Geraldo, a BAUA se tornou uma “ditadura”, onde somente uma pessoa decide o que deve ser feito. O ativista ressalta, ainda, que a entidade não promove mais eleição e que os diretores estão sendo escolhidos a dedo. “No ano passado a nossa tradicional Festa do Brasil não aconteceu, porque a entidade foi proibida de realizá-la pelo fato de ter uma dívida de US$75 mil com a prefeitura”, denuncia.

Segundo ele, outros sócios estão insatisfeitos, inclusive o fundador da entidade Renato Batista. “O atual presidente foi colocado no cargo por Marly, sem que uma eleição fosse anunciada e os sócios informados. Ela faz isso para controlar toda a diretoria”, afirma ressaltando que a BAUA não tem prestado contas direito de suas atividades.

Geraldo fala que sua vida foi sempre denunciar o que acha estar errado e isso tem gerado muitos problemas em sua vida. Ele cita que já foi ameaçado pelas pessoas que denunciou, mas garante que jamais vai “baixar a cabeça” e se calar diante das injustiças. “Não aceito que uma entidade com 20 anos de existência não tenha dinheiro em caixa e nem uma sede própria”, fala.

O Brazilian Times ligou para os telefones da BAUA alguma vezes, para ouvir a secretária Marly Cagley e outros membros da diretoria. Mas em nenhuma das tentativas obteve êxito.

Fonte: Da Redação

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