Publicado em 27/03/2015 as 12:00am
Governador de NJ entra na briga contra a Reforma Imigratória
Chris Christie juntou-se a outros estados e vai evitar que a legalização dos indocumentados aconteça
A notícia foi uma grande decepção para os milhares de imigrantes que vivem no estado, bem como os ativistas e grupos que defendem esta classe. Com esta atitude, New Jersey se juntou aos estados que caminho na contramão do progresso, segundo afirmou alguns líderes comunitários.
Chris Christie é filho de pai alemão e mãe siciliana, e a lógica seria ele ser a favor da comunidade imigrante. O documento de oposição às ações de Obama foi apresentado pelo governador na segunda-feira (23), onde ele declarou se juntar ao texas, Louisiana, Dakota do Sul e outros estados que formam um Tribunal de Apelação que pretende impedir a Ordem Executiva do presidente.
O governador, que é um dos nomes que pode disputar a presidência dos Estados Unidos, sempre foi contra as ações de Obama em relação à imigração. A assessoria de Chris Christie se recusou a comentar o assunto, mas afirmou que ele assinou o acordo de se juntar aos “estados anti-imigrantes”.
Algumas cidades de New Jersey já se mostraram contra a presença de imigrantes indocumentados e alguns populares exibiram cartazes com dizeres pedindo a expulsão desta comunidade. Uma delas foi Riverside, que teve o ser comércio praticamente falido, ficando como uma “cidade fantasma”.
Mas depois disso, o prefeito fez um apelo para que os imigrantes voltassem a habitar a cidade e ajudassem em seu crescimento.
O senador democrata, Robert Menendez, é um dos políticos de New Jersey que tem feito um bom trabalho em prol de uma ampla reforma nas leis de imigração que abra caminho para a legalização de milhões de imigrantes. Ele defendeu as ações de Obama e ressaltou que o seu estado tem milhares de pessoas de bem que poderiam se legalizar e contribuir ainda mais com o desenvolvimento social e econômico da região. “Tratam-se de pais e pessoas boas que trabalham duro que se registrariam junto ao governo, passariam por uma verificação de antecedentes, obteriam uma autorização de trabalho, pagariam impostos e não mais temeriam a deportação", fala.
Fonte: Da Redação