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Publicado em 1/04/2015 as 12:00am

Polícia Mexicana prende suspeito da morte de brasileiros

José Guadalupe Reyes Rivera foi preso em uma oficina mecânica na Ciudad Victoria, Tamaulipas, na segunda-feira, dia 30 de março.

O governo mexicano anunciou no início desta semana a prisão de um suposto membro do Cartel de drogas Los Zetas, que teria sido responsável pela morte de 72 imigrantes em um massacre que também teve quatro brasileiros como vítimas. A chacina acontecei em San Fernando, em agosto de 2010, quando eles se prepararam para atravessar a fronteira e entrar nos Estados Unidos.

José Guadalupe Reyes Rivera foi preso em uma oficina mecânica na Ciudad Victoria, Tamaulipas, na segunda-feira, dia 30 de março. Acredita-se que ele é um dos principais homens neste massacre. O suspeito foi transferido para uma prisão de segurança máxima.

No massacre morreram 72 imigrantes oriundos do Brasil, El Salvador, Honduras, Guatemala e Equador. Eles foram sequestrados quando tentavam entrar nos Estados Unidos. O rancho onde ocorreu a matança fica a 180 km da fronteira.

Apenas um equatoriano e um hondurenho sobreviveram a chacina. Quatro brasileiros estavam no grupo de 72 pessoas.

Segundo o depoimento de um dos sobreviventes, os estrangeiros tentavam cruzar a fronteira para os Estados Unidos e foram sequestrados pelo grupo armado ligado ao tráfico de drogas. Os homens, que disseram pertencer ao grupo Los Zetas, teriam decidido matar os imigrantes após eles terem se recusado a trabalhar para sua organização.

Os corpos de 58 homens e 14 mulheres foram encontrados em local próximo a San Fernando, depois que o equatoriano Pomavilla apareceu, ferido, em um posto de controle da Marinha mexicana. Ele disse que tinha sido atacado por atiradores de um cartel de traficantes e conseguido fugir.

Soldados invadiram o local em uma operação acompanhada por um ataque aéreo. Houve troca de tiros com suspeitos e três atiradores foram mortos, além de um militar. Uma pessoa foi presa. Além dos corpos, também foram encontrados armas, munições e uniformes. Quatro caminhões também foram apreendidos, um deles com placa clonada do Ministério da Defesa.

A descoberta da vala comum com os 72 corpos está entre as maiores do tipo no México. As autoridades ainda não informaram quanto tempo os corpos estavam ali nem se todos foram mortos ao mesmo momento.

Fonte: Da Redação

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