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Publicado em 29/06/2015 as 12:00am

Menino encontrado na Rota 1 & 9 não é o brasileiro João Rafael

A criança encontrada tem olhos azuis e trajava uma camiseta nas cores azul e verde, shorts azul marinho, meias brancas com listras vermelhas e não tinha sapatos

     A família de um menino encontrado tentando atravessar sozinho as rotas 1&9 na cidade de Linden (NJ), no sábado (20), foi identificada em aproximadamente 1 hora; graças à mídia social. As autoridades detalharam que uma vizinha da criança contatou a polícia após ter visto sua fotografia postada na página do Departamento de Polícia de Linden no Facebook. A imagem do menino também foi postada no Nixie e no Union County’s First Alert, segundo o site MyCentralJersey.com. A cidade de Linden possui uma considerável comunidade formada por imigrantes russos, poloneses e seus descendentes.

     Aproximadamente ao meio-dia, a polícia foi notificada de que um menino, de cerca de 4 anos, tentava atravessar sozinho a esquina da South Wood Avenue e as rotas 1&9, nas proximidades do Wheeler Park. A criança encontrada tem olhos azuis e trajava uma camiseta nas cores azul e verde, shorts azul marinho, meias brancas com listras vermelhas e não tinha sapatos. O menor foi levado para a delegacia, mas não conseguiu informar o seu endereço ou telefone de contato. Uma investigação realizada pela polícia revelou que ele fugiu de casa quando estava aos cuidados da avó. O menino foi entregue ao Departamento Estadual de Crianças & Famílias, que o levou a um hospital local para exames de rotina.

     Assim que a foto da criança foi postada no Facebook e, em virtude da semelhança física, inúmeros brasileiros especularam a possibilidade de ele ser João Rafael  Kovalski, que sumiu na cidade de Adrianópolis (PR). Há rumores de que a criança tenha sido trazida aos Estados Unidos. Em agosto, completará 2 anos do desaparecimento de João Rafael, que faria 4 anos. Desde então, o casal Lorena dos Santos e Lucas Kovalski, pais da criança, tenta desvendar o mistério  do desaparecimento do filho no quintal de sua casa em Adrianópolis, um município rural na divisa com São Paulo.

     . Entenda o caso:

     O trágico incidente ocorreu numa manhã tranquila de sábado, quando todos os parentes imediatos de João Rafael estavam em casa e ele e sua irmã gêmea, Poliana, brincavam no quintal. Na ocasião, a avó materna da criança pendurava roupas no varal e viu quando ele cruzou o portão em direção à casa dele. A menina entrou na cozinha para ficar com a mãe e, em um momento de distração por parte dos adultos, o menino desapareceu sem deixar pistas e até hoje não foi encontrado. O incidente devastou emocionalmente as famílias Santos e Kovalski e mudou a rotina de outros moradores na rua de terra batida, paralela a um rio de águas turvas que corta a região rural.

     . Reviravolta na busca:

     Até então, as buscas pela criança se concentravam no rio, que corre no fundo dos quintais das casas onde moram os pais de João e seus avós maternos. Os familiares encontraram nas margens do rio um boné igual ao que o menino usava no momento do seu desaparecimento e uma fralda descartável, da mesma marca usada por ele, com traços de sangue. Seus pais alegam que esses objetos foram “plantados” no local, pois João Rafael não poderia ter acesso sozinho ao rio, devido a cerca de arame instalada no quintal e o aspecto íngreme e pedregoso do terreno. Os imóveis são interligados por um pequeno portão de madeira no muro que divide as duas propriedades, que permitia as crianças circularem a vontade. Entretanto, a denúncia de uma testemunha mudou radicalmente o rumo das investigações. Segundo ela, uma antiga babá das crianças, Leila Santos, pode ser a pivô do sequestro do menino, que supostamente teria sido dado à irmã de um poderoso empresário local que reside nos Estados Unidos e não pode ter filhos.

     . Preferência por crianças louras: 

     Durante uma entrevista feita por um repórter aos pais da criança, vários veículos, identificados por eles como de propriedade do empresário local, circularam em frente à residência do casal. Saudável, alegre, louro e de olhos azuis, os traços físicos do menino são os preferidos dos traficantes internacionais de crianças. O caso foi destaque no programa de TV Repórter Record – Investigação, apresentado pelo jornalista Domingos Meirelles e exibido no Brasil no início de agosto de 2014. O vídeo foi postado no YouTube pela Studio Clipagem, sob o título “Desaparecimento do menino João Rafael completa 1ano”, na terça-feira.

     Durante a entrevista, João Kovalski, avô paterno do menino, que trabalhou 10 anos para o empresário, relatou que foi perguntado diversas vezes por ele se não conhecia alguém que queria “dar” uma criança, mas ela tinha que ter cabelos claros e olhos azuis. João detalhou que assim que chegou à sua casa no dia do desaparecimento do neto, o empresário telefonou-lhe e fez questão de informar que se encontrava em Porto Alegre (RS). A equipe de reportagem do programa de TV conversou, via telefone, com o empresário que insistiu ter estado na capital gaúcha na ocasião do sumiço da criança. Kovalski disse no programa que o ex-patrão perguntou-lhe uma vez que, caso o seu filho, Lucas, não tivesse condições financeiras de criar o neto, se ele o daria. Aparentando ultraje, João respondeu-lhe que, caso isso acontecesse, ele mesmo criaria o neto e não o daria para ninguém.

     . Apelo via internet:

     Lorena, que é funcionária pública, e Lucas, que trabalha como vigilante, vivem em uma casa simples de alvenaria na área rural da cidade; não tendo recursos financeiros para contratar investigadores particulares ou divulgar o caso ao público; dependendo da boa vontade das autoridades locais. Durante a entrevista da Record, a repórter foi até à delegacia local numa manhã de sábado e a encontrou vazia, ou seja, não havia sequer nenhum funcionário de plantão. Em consequência disso, os pais de João Rafael se valem das redes sociais na busca por ajuda pelo paradeiro do filho desaparecido. Lorena e Lucas iniciaram a campanha “Todos Juntos por João Rafael Kovalski” no Facebook com o objetivo de tornar o caso público e chamar a atenção das autoridades federais e internacionais. Contato:todosporjoaorafaelkovalski@gmail.com. Fonte: Brazilian Voice.

Fonte: Brazilian Voice

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