Publicado em 17/07/2015 as 12:00am
"Brasileirinha" viaja ao Brasil e morre afogada
Os pais, natural de Goiás, estavam de férias coma filha quando aconteceu a tragédia
Da redação
O hotel Parque das Primaveras, em Caldas Novas (167 km de Goiânia), no Estado de Goiás, onde uma criança de três anos se afogou, está com o certificado de conformidade para funcionamento emitido pelo Corpo dos Bombeiros vencido desde 2007.
Após o acidente, ocorrido na piscina do estabelecimento na terça-feira (14), o local passou por vistoria técnica. Segundo o coronel do Corpo de Bombeiros, Mauro Queiroz, o hotel não será interditado neste momento e as informações coletadas nas inspeções serão encaminhadas ao Ministério Público. A Polícia Civil também apura as responsabilidades pela morte da criança, que foi sepultada nesta quinta-feira (16) no cemitério Parque Memorial, em Goiânia.
Residente nos Estados Unidos, a menina passava férias com os pais e as duas irmãs, em Goiás, estado de origem da mãe. O acidente ocorreu na tarde de terça-feira, 14, quando a criança se afogou e foi retirada do fundo da piscina pelo avô.
Ela chegou a ser transferida para o Hospital Materno Infantil, em Goiânia, mas morreu por volta das 23 horas da mesma terça, em razão de uma hemorragia pulmonar grave e parada cardiorrespiratória.
O caso está sendo investigado pela delegada Sabrina Leles, que aguarda o laudo dos bombeiros para avaliar se as irregularidades estão relacionadas ao acidente. Ela confirma que no local não havia salva-vidas no momento do afogamento.
Em Caldas Novas, há uma lei municipal que exige que hotéis, clubes e similares, com hospedagem ou passagem de mais de 50 pessoas, ou onde as piscinas tenham medida maior que 6m de comprimento por 6m de largura, tenham salva-vidas.
O gerente do hotel também prestou depoimento. Segundo a delegada, ele teria dito que ouviu o pedido de socorro no momento do acidente e chegou a ver o fotógrafo do hotel correndo com a criança nos braços.
A deligada disse que em casos como esse há dois tipos de responsabilidade; a cível, que fica por conta da família e a relacionada à empresa, e a penal. "Vou identificar a função de cada pessoa envolvida, pra descobrir quem é o responsável. Depois disso, vemos as penalidades". Nos casos de homicídio culposo, as penas são de três anos de reclusão.
A família da criança ainda será ouvida pela Polícia Civil e os depoimentos podem ocorrer em Goiânia.
Fonte: Brazilian Times