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Publicado em 31/07/2015 as 12:00am

Total Express Moving diz que está tomando providências para liberar contêiner

Proprietários dizem que atraso ocorreu devido a mudanças na fiscalização, mas empresa contratou advogado para mediar negociação

Da Redação

A Total Express Moving, empresa de Woburn (MA) que envia contêineres com mercadorias para o Brasil, diz que está tomando todas as providências para a liberação de um contêiner que está parado no porto do Rio de Janeiro desde o ano passado. A empresa foi alvo de reclamações de alguns clientes em matéria publicada pelo Brazilian Times na edição de segunda-feira, dia 27.

Os proprietários da Total Express procuraram o jornal para detalhar o problema que está afetando a entrega das caixas enviadas para o Brasil por brasileiros que moram nos Estados Unidos.

Segundo Rose e Wallison Andrade, a empresa existe há cinco anos e já enviou neste período cerca de 80 contêineres e todas encomendas chegaram corretamente aos locais de destino. No entanto, um contêiner enviado em 17 de maio de 2014 está parado durante todo esse tempo por uma mudança repentina nas fiscalizações feitas no porto. De acordo com eles, no ano passado, por causa de denúncias de irregularidades, a Receita Federal bloqueou todos os contêineres para uma verificação detalhada, em geral, e isso atrasou a liberação das cargas de várias empresas.

Embora o contêiner da Total Express Moving esteja com toda documentação correta, ele também ficou parado no porto. Com isso, acumularam-se as taxas que são pagas pelo aluguel do contêiner e também pelo espaço que ele ocupa no porto.

A empresa mostrou à reportagem toda documentação que comprova o pagamento das taxas originais, mas as empresas que prestaram o serviço, a Libra Terminais e a Allink Transporte Internacional, cobram todos os períodos excedentes em que a mercadoria ficou no porto. Segundo os proprietários, foram pagos à Libra cerca de R$ 14 mil reais e mais R$ 7.270,00 à Allink.

Como a liberação da fiscalização demorou cerca de um ano, as empresas cobram agora um valor aproximado de R$ 130 mil, o que segundo a Total Express Moving é inviável para pagamento, já que a empresa não teve culpa para paralisação feita pela fiscalização do governo brasileiro.

Com isso, as mercadorias, que geralmente chegam dentro de 3 a 4 meses ao destino final, estão paradas há mais de um ano.

Negociação com clientes

Com o atraso, muitos clientes começaram a ligar na empresa para reclamar. “Temos clientes que enviam produtos com a gente há vários anos e novos também. Alguns entendem o que está ocorrendo e aceitaram um acordo. Outros não querem saber e pedem valores altos”, explicam Rose e Wallison. Eles dizem que entendem o lado dos clientes, mas ao mesmo tempo também afirmam que estão atendendo a todos.

De acordo com eles, está sendo oferecida a alguns clientes a devolução da taxa que eles pagaram pelo envio e o acordo é de que eles voltem a pagar a empresa somente quando os produtos chegarem ao destino final no Brasil. Esse tipo de acordo já foi feito com cerca de 20 clientes.

Mas, segundo os proprietários, há quem não aceite. “Uma das mulheres que estão na matéria do jornal, por exemplo, não quer acordo de jeito nenhum. A outra nem é nossa cliente e sim uma pessoa que iria receber a mercadoria no Brasil”, afirmam.

Advogado está no caso

Para mediar a negociação com as empresas que estão cobrando valores pelo tempo de aluguel e armazenagem do contêiner, a Total Express Moving afirmou que contratou um advogado. “Ele está tomando todas as providências e estamos insistindo, enviando emails, propondo alternativas, para resolver o mais rápido possível”, dizem Rose e Walisson.

Os proprietários da empresa estão confiantes de que a situação será resolvida em breve para que as pessoas tenham suas mercadorias. Eles afirmam que até agora estão arcando com os prejuízos pelos honorários do advogado e por devolver o dinheiro da taxa de envio para quem já aceitou fazer o acordo e aguardar liberação futura dos materiais. Para estes casos, o advogado elaborou um termo que detalha toda a negociação entre ambas as partes.

Posição da empresa

Rose e Walisson, da Total Express Moving, dizem que desde que o atraso começou a ocorrer eles estão monitorando e buscando alternativas. “Não queremos lesar ninguém, pois não estamos com as mercadorias e na verdade estamos até tendo prejuízos. Mas continuamos a trabalhar, estamos de portas abertas e outras entregas estão sendo feitas normalmente no Brasil, como sempre fizemos. O único problema é desse contêiner, mas nosso advogado está cuidando de tudo”, afirmam.

Fonte: Brazilian Times

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