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Publicado em 16/05/2016 as 8:00pm

Companhia de dança paulista dá show técnica, sensualidade e talento em NYC

Com oito anos de estrada e mais de 20 espetáculos no repertório, a SPCD passou por algumas cidades da Europa e América do Norte

Diretamente da capital paulista, a São Paulo Companhia de Dança – mantida pelo Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Cultura – sob direção artística de Inês Bogéa, esteve em New York City, no palco do The Joyce Theather, encerrando mais uma turnê internacional.

Com oito anos de estrada e mais de 20 espetáculos no repertório, a SPCD passou por algumas cidades da Europa e América do Norte. Nesta turnê as peças escolhidas foram “Céu Cinzento” de Clébio Oliveira, “Gen” de Cassi Abranches, “Mamihlapinatapai”, coreografia moderna assinada por Jomar Mesquita e “Gwana” coreografado pelo renomado Nacho Duato.

Entrevistamos Inês Bogéa, a bailarina que atualmente é a diretora do grupo é Ph.D. em Artes, ex-integrante do Corpo Grupo, e também documentarista e escritora. Confira nosso bate-papo.

Conte como foi a escolha das peças.

A escolha da programação é uma combinação do no meu olhar e do programador local, aqui o Martin Wechsler, que é diretor artístico do The Joyce. Juntamente descobrimos o melhor programa para cá, pois ele conhece a plateia dele e eu a qualidade da Companhia. É um misto entre do que um e outro pensa do que poderia ser o programa mais adequado para as condições técnicas e artística da Cia.

Essa é a primeira da Companhia aqui em New York. Como é para você essa conquista?

É muito bacana porque a São Paulo Companhia de Dança tem apenas 8 anos, é muito jovem, e eu como bailarina dancei aqui neste teatro e agora estou voltando do outro lado da cena, como diretora, é uma cidade muito viva, muito intensa, onde você tem a possibilidade de falar com pessoas de diferentes partes do mundo e ser assistida por muitas pessoas que conhecem dança, e isso faz com que a gente se veja refletido em diferentes olhares. Essa turnê começou na Franca, depois fomos para Suíça, passamos por Montreal e terminamos em New York. E isso já emoção bem bacana estar há 45 dias viajando.

Quando vocês iniciaram as turnês internacionais?

A Cia viaja desde 2010, iniciamos pela América Latina, a partir de 2011 passamos a ir para a Europa e estamos ampliando. É sempre muito bom ver a reação, pois cada país tem uma reação diferente. Esse mesmo programa que foi apresentado aqui foi apresentado na Suíça e eles ficaram apaixonados. Cada coreografia revela um lado do Brasil. Temos três coreógrafos da nova geração, você vê um pouco do que está se produzindo em dança no Brasil hoje, pelo olhar destes coreógrafos no corpo da São Paulo Companhia de Dança.

Fale sobre os elementos que foram apresentados.

Levamos para New York o Brasil em movimento, que traz a identidade da São Paulo que trabalha nesta diversidade de autores, o desafio é manter a identidade com a linguagem específica de cada um, essas peças tem uma representação muito forte da ligação do homem com o universo, esse programa fala de entrega, paixão, sensualidade tudo de forma diferente. Você verá muita luz nas quatro peças. Você vê entrega, cumplicidade e o relacionamento entre pessoas e também do homem com os quatro elementos. A harmonia do homem com a natureza.

No dia da estreia, como foi?

Foi maravilhoso!!!! A plateia veio com a gente, a Companhia foi ovacionada, com gente do mundo todo.

Regressando para São Paulo vocês voltam em cartaz?

Sim, estaremos em junho no teatro Sérgio Cardoso.

Fonte: Marisa Abel

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