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Publicado em 3/02/2017 as 11:00am

Ativista defensora dos imigrantes é deportada

O Departamento de Imigração (ICE) rejeitou os últimos apelos feitos pela ativista Wendy Uruchi Contreras

No dia 24, Wendy Uruchi Contreras, organizadora do grupo defensor dos direitos dos imigrantes CASA, na Virgínia, foi deportada à Espanha. O Departamento de Imigração (ICE) rejeitou os últimos apelos feitos pela ativista. “Nós estamos devastados”, disse Giovani Jimenez, marido de Wendy, que mora em Fredericksburg (Virgínia), com os filhos norte-americanos Alex, de 13 anos, e Lúcia, de 7 anos. “Os meus filhos estão chorando, mas nós sabemos que já não há mais nada que possamos fazer”.

Jimenez soube da decisão tomada pelo ICE semana passada, poucos dias antes da posse do Presidente Donald Trump.

Uruchi, que nasceu na Bolívia, mas possui cidadania espanhola, estava sob a custódia das autoridades federais desde julho de 2016, quando assumiu a culpa por dirigir alcoolizada. Em sua apelação, a ativista pediu à justiça para avaliarem com cuidado o caso, especialmente o seu ativismo comunitário, a ficha policial limpa contra a possibilidade de ela cometer outro delito. Segundo as diretrizes da administração Obama, os imigrantes condenados por dirigirem intoxicados (DUI) são prioridade para deportação. O apelo da ativista foi negado.

Em um comunicado emitido na quarta-feira (25), a porta-voz do ICE, Sarah Rodriguez declarou que o órgão seguiu suas diretrizes quando deportou Uruchi: “Conforme a política atual de prioridade, o ICE focaliza seus recursos em indivíduos que representam ameaça à segurança nacional, pública e da fronteira. Os indivíduos condenados por delitos como dirigir intoxicado” estão entre aqueles considerados ameaça.

“Eles (autoridades) focalizaram em somente uma coisa, que ela foi condenada por DUI, e parece que esqueceram tudo que havia no outro lado da balança”, disse Enid Gonzalez, advogado de defesa da ativista.

Agora com o Presidente Trump no poder, a possibilidade de sucesso nos casos de deportação está ainda mais difícil, acrescentou Gonzalez.

A ativista imigrou aos EUA para se encontrar com o marido, Giovani Jimenez, quem ela conheceu online. Ela detalhou que deixou a Espanha devido à uma relação intensamente abusiva com o padrasto. Wendy e Giovani se casaram e agora eles possuem 2 filhos, Lúcia, de 7 anos, e Alex, de 13 anos.

Dirigir daquele restaurante em Woodbridge, Maryland, reconheceu ela, “foi a pior decisão da minha vida”. Dois dias depois, em 7 de julho, ela foi enviada ao “Prosperity”, um centro de detenções do DHS, batizado com o nome da rua onde fica localizado. Agentes do ICE a interrogaram sobre o status migratório de seu marido. Na ocasião, ela confessou que ele também era indocumentado.

Fonte: Brazilian Times

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