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Publicado em 16/02/2017 as 11:00am

Coronel da PM não concorda com sentença de assassino de surfista

Comandante-geral da PM diz que guarda de ex-militar acaba custando ao Batalhão

"O caso não é para polêmica, decisão judicial se cumpre, mas não concordo". É a opinião do comandante-geral da Polícia Miliar, coronel Paulo Henrique Hemm, sobre a manutenção do ex-policial militar Luís Paulo Mota Brentano em cela do batalhão de Joinville, em Santa Catarina.

Sentenciado a 22 anos de prisão pela morte do surfista Ricardo dos Santos, o Ricardinho, o militar aguardará o julgamento do recurso que pede anulação da sentença no quartel, segundo decisão da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), na última quinta-feira (9).

Hemm explicou ao G1, nesta quarta-feira (15), que três policiais foram designados para montar guarda do ex-PM, o que também prejudica o policiamento da cidade, devido à falta de efetivo. Após a condenação de Brentano, determinada por júri popular em 16 de dezembro, a juíza Carolina Ranzolin Nerbass Fretta determinou que o ex-PM fosse encaminhado para uma unidade prisional.

A defesa, no entanto, alegou risco de morte e o desembargador Rodrigo Collaço deferiu o pedido. Nesta quinta, os desembargados decidiram manter Brentano no quartel do batalhão onde servia antes de ser expulso da corporação. Há cerca de seis meses, houve denúncia de que Brentano recebia regalias no quartel. A"cela" em que se encontra, como lembra o Hora de Santa Catarina, tem TV, geladeira e ar-condicionado e televisão.

Crime

No dia 19 de janeiro de 2015, Brentano disparou dois tiros contra o surfista - um pelas costas. Os disparos atingiram vários órgãos. Ricardinho passou por cirurgias, mas morreu no dia seguinte. A defesa do ex-PM alegou legítima defesa. De acordo com o G1, Brentano foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil, perigo comum e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Fonte: www.noticiasaominuto.com.br

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