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Publicado em 12/03/2017 as 8:00am

Senador Schumer ajudou indiano acusado de agressão sexual infantil a entrar nos EUA

Senador Schumer ajudou indiano acusado de agressão sexual infantil a entrar nos EUA

O Visto de um imigrante indiano foi negado para entrar nos Estados Unidos até que o senador Charles Schumer e outros envolvidos entraram no caso e conseguiram a liberação. Não foi explicado porque o atleta de SnowShoe (espécie de corrida na neve), Tanveer Hussain, 24 anos, e seu técnico tiveram seus vistos barrado na primeira tentativa.

Segundo o jornal Washington Post, os Vistos não teriam sido emitidos sem os esforços pessoais dos senadores Schumer e Kirsten Gillibrand. O indiano foi para Saranac Lake, New York), para competir no Campeonato Mundial de SnowShoe, no dia 25 de fevereiro. Hussain recebeu hospedagem gratuita e uma calorosa recepção por parte dos moradores da cidade. Os políticos usaram suas páginas no Facebook para festejar a chegada do atleta.

Mas o indiano passou, rapidamente, de herói para uma pessoa odiada, pois segundo o jornal Adironadck Daily Enterprise, o atleta é acusado de abusar sexualmente e colocar em perigo uma criança, no dia 27 de fevereiro. A polícia afirma que ele beijou uma menina de 12 anos e apalpou uma área íntima por cima da roupa.

Hussain, que vem do lado indiano da região de Caxemira, tentou explicar o seu comportamento e vai apelar para costumes culturais de seu povo: "Na Caxemira, temos uma tradição de demonstrar amor às crianças. Nós abraçamos e beijamos uma criança e nossa sociedade não vê isso como um crime”, afirmou Yunus Ali, irmão do acusado. Ele não explicou, no entanto, o que poderia ser sua concepção tradicional de "amor".

Ativistas ligados ao presidente Donald Trump usaram as redes sociais para atacar o senador Schumer e culpá-lo pelo ocorrido. Mas a grande maioria dos cidadãos norte-americanos afirmam que o político tentou ajudar um atleta e “não tinha bola de cristal” para saber o que aconteceria.

O caso movimento uma grande discussão na mídia dividindo opiniões. Alguns usaram o fato para se fortalecer as proibições imposta pelo presidente Trump. “Se um atleta conhecido, que sabemos de onde vem e o que veio fazer no nosso país abusa de uma criança, o que podemos dizer daqueles imigrantes que entram aos montes e nem sabemos de onde são”, disse um manifestante pró-Trump.

Já os defensores dos diretos dos imigrantes afirmam que uma grande comunidade trabalhadora, honesta e do bem não pode pagar pelo crime de alguns poucos. “Se um jovem norte-americano entra numa igreja ou escola e mata dezenas de compatriotas, o que podemos dizer dos demais cidadãos norte-americanos”, retrucou um ativista mostrando que criminosos existem em todos os lugares e não deve-se generalizar.

Fonte: Brazilian Times

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