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Publicado em 2/05/2011 as 12:00am

Celebridade empata nas pesquisas eleitorais e vira sensação nos EUA

"Estou em virtual empate e nem comecei a fazer campanha", disse recentemente um excitado Donald Trump sobre as chances de se tornar o candidato republicano à Presidência dos EUA em 2012.

"Estou em virtual empate e nem comecei a fazer campanha", disse recentemente um excitado Donald Trump sobre as chances de se tornar o candidato republicano à Presidência dos EUA em 2012.

O magnata do ramo imobiliário e apresentador do programa de TV "O Aprendiz" empatou com o ex-pré-candidato republicano Mike Huckabee na última pesquisa Gallup para o partido, divulgada ontem, com 16% de preferência cada.

Não foi a primeira vez. Ele ficou em primeiro em pesquisa da Public Policy Polling e também empatou com Huckabee em outro levantamento, da CNN, do dia 12.

Trump, é claro, sequer anunciou se vai concorrer. Ao contrário: vem fazendo do mistério um trunfo de relações públicas, alimentando a especulação para se manter nos holofotes.

Essa atenção midiática é largamente responsabilizada pela alta nas pesquisas, além da falta de entusiasmo pelos outros republicanos.

Com seu estilo de vida espalhafatoso, o bilionário está longe de ser unanimidade. Wall Street, por exemplo, não confia muito nele.

Mas "The Donald", como é conhecido, tem uma vantagem enorme --seu nome é amplamente conhecido.

E ele apela para temores comuns dos americanos. Critica a suposta manipulação da moeda chinesa, diz que forçaria os países produtores de petróleo a baixar preços e ameaça até obliterar piratas somalis. "Se eu fosse presidente, esse país seria respeitado de novo", afirma.

CONSERVADORES

Ele está tentando agora melhorar sua imagem entre socialmente conservadores, a quem desagrada por dois divórcios, pouca religiosidade e apreço a festas.
Para mudar isso, abraçou os "birthers", que defendem que Barack Obama não nasceu nos EUA --e portanto seria inelegível para a Presidência--, e mudou de ideia quanto ao aborto --agora é contra. Ainda se opõe a controle de armas e aumento de impostos.

Mas a visão dos analistas é que sua candidatura não deve vingar, dado o alto índice de rejeição.

E, se chegar a se candidatar, pode acabar ajudando os adversários. O contraste daria solidez a Mitt Romney, e Trump pode energizar democratas "que acham sua campanha uma palhaçada", segundo o analista Alexander Keyssar, da Universidade Harvard.

Trump está hoje atrás de Obama nas pesquisas para 2012 por cerca de 15 pontos.

Fonte: (da redação)

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