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Publicado em 6/06/2012 as 12:00am

Inflação oficial desacelera e é a mais baixa em um ano desde setembro de 2010

A inflação oficial do país desacelerou mais do que o esperado em maio, e ficou abaixo de 5% no acumulado de um ano --o menor resultado em 20 meses.

A inflação oficial do país desacelerou mais do que o esperado em maio, e ficou abaixo de 5% no acumulado de um ano --o menor resultado em 20 meses. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,36% em maio, após alta de 0,64% em abril,segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (6). Trata-se do menor resultado para meses de maio desde 2007, quando o indicador subiu 0,28%. Em um ano, a alta acumulada é de 4,99%. Esse é o resultado mais baixo desde setembro de 2010 (4,70%). No acumulado no ano, o IPCA fechou em maio com alta de 2,24%, bem menos do que os 3,71% relativos ao mesmo período de 2011. O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou nesta terça (6) que a inflação deve seguir na trajetória de convergência para a meta do governo, que é de 4,5% em 2012. Governo tenta estimular a economia Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu pela sétima vez seguida a taxa básica de juros, para o menor nível histórico de 8,50% ao ano. E o mercado acredita que mais baixas virão, podendo ir a 8%. Os esforços para reduzir ainda mais a Selic fazem parte de uma atuação mais ampla do governo para estimular a economia brasileira. O próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, já admitiu que a economia brasileira deve crescer entre 3% e 4% neste ano, abaixo da projeção inicial de 4,5%. Por conta disso, o governo tem adotado medidas de estímulo fiscal e monetário e já adiantou que pode fazer uma nova rodada de redução de tributos para estimular o investimento. Na semana passada, o IBGE informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu apenas 0,2% no primeiro trimestre, quando comparado com o quarto trimestre. Preço do cigarro ajuda na redução do IPCA O cigarro, que foi o maior inimigo da inflação em abril, exerceu influência na redução do IPCA em maio, já que de 15,04% passou para 4,64%. Além disso, também no grupo das despesas pessoais, os empregados domésticos se destacaram, com variação de 0,66%, enquanto haviam apresentado alta de 1,86% em abril. Com isto, as despesas pessoais foram de 2,23%, o maior resultado de grupo em abril, para 0,60% em maio. Neste mês o grupo que ficou com o mais alto resultado foi vestuário, mesmo mostrando diminuição no ritmo de crescimento dos preços, passou de 0,98% para 0,89%. Nos remédios, a variação foi de 0,98% em maio ante 1,58% em abril, refletindo parte do reajuste vigente desde 31 de março e acumulando, no ano, aumento de 3,28%. Foram os principais responsáveis pelo grupo saúde e cuidados pessoais, que passou de 0,96% para 0,66%. Do lado das altas, a taxa de água e esgoto também foi um dos destaques, com 2,32% em maio ante 0,98% do mês anterior. A taxa de água e esgoto junto com a energia elétrica levou as despesas com habitação à alta de 0,80%, o mesmo resultado do mês anterior. Entenda o IPCA O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi criado com o objetivo de oferecer a variação dos preços no comércio para o público final, mostrando, assim, o aumento do custo de vida para a população. O IPCA é divulgado mensalmente e é considerado o índice oficial de inflação do país.

Fonte: uol.com.br

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