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Publicado em 19/09/2012 as 12:00am

Inicia julgamento de acusados de esquartejarem familia

O primeiro processo foi iniciado com a escolha dos jurados que serão os responsáveis em decidir o futuro de José Carlos Coutinho

O primeiro processo foi iniciado com a escolha dos jurados que serão os responsáveis em decidir o futuro de José Carlos Coutinho

da redação

A seleção dos jurados que atuarão no "Caso Szczepanik", em Omaha, no estado de Nebraska, começou nesta segunda-feira (17) e terminará na quinta-feira (20). Depois que todos os membros do júri foram escolhidos e anunciados, o julgamento do brasileiro José Carlos Coutinho, 36 anos, terá início.

Ele é natural de Ipaba, em Minas Gerais, e é acusado de triplo homicídio. Segundo os promotores, o mineiro e dois amigos teriam assassinado e esquartejado o patrão Vanderlei Szczepanik, a mulher dele, Jaqueline Szczepanik, e o filho do casal, Christopher, de 7 anos. Depois, eles colocaram os pedaços em um saco e jogaram em um rio Missouri

O juiz Thomas Otepka abriu a série de reuniões que estão previstas terminar na quinta com as escolhas dos últimos jurados. "Eles serão os responsáveis em decidir o futuro do pedreiro, inclusive o grau da culpa", salientou.

O crime ocorreu em dezembro de 2009 e além de Coutinho, também são acusados pelo crime os ipabenses Valdeir Gonçalves e Elias Lourenço, que trabalhavam como serventes de pedreiro. As investigações mostram que os três assassinaram o patrão por estarem insatisfeitos com o pagamento que recebiam de Vanderlei.

A ossada dos corpos só foram encontradas depois que Valdeir decidiu confessar o crime e indicar onde o trio jogou os restos das vítimas. Pelo fato de ter confessado, ele poderá ficar livre de ser condenado a pena de morte, mas José Carlos poderá não ter a mesma sorte. Mesmo assim os promotores pedirão a pena máxima para todos os envolvidos.

Já Elias foi deportado para o Brasil durante as investigações, pois não havia provas que o incriminassem. Ele se livrou do julgamento, pois as leis brasileiras não permitem a extradição de cidadãos para serem julgados em outros países e serem condenados a penas superiores às previstas no Brasil para crimes da mesma natureza.

O júri

O corpo de jurados será composto por sete pessoas, que ficarão responsáveis em decidir, nos próximos dias, se José Carlos Coutinho é culpado. Os promotores já anunciaram que pedirão a pena de morte, em caso de condenação.

Ao fazer a abertura do processo de seleção, o juiz perguntou quantos dos presentes conheciam ou já ouviram falar cobre o caso. De um total de 97 jurados, 61 levantaram as mãos.

Existem duas mulheres que serão testemunhas-chave neste julgamento e que podem ser decisivo na condenação de José Carlos Coutinho, Uma delas é Patrícia Santos Oliveira, que é esposa de José Carlos. A outra, Wanderlúcia Oliveira de Paiva, é mulher de Valdeir Gonçalves.

Foram elas quem provocaram a reviravolta no caso, quando depuseram contra seus maridos, em agosto do ano passado. As duas confessaram que ouviram deles, por telefone, a confissão do assassinato da família Szczepanik. Foi nesse dia que Valdeir decidiu falar o que sabia sobre o caso.

Fonte: Brazilian Times

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