Mais de 100 imigrantes suspeitos de estarem nos Estados Unidos sem documentação foram detidos na madrugada de domingo (27) após uma operação federal em uma boate clandestina em Colorado Springs, informou a Agência de Combate às Drogas (DEA). Imagens divulgadas pela DEA mostram agentes anunciando sua presença do lado de fora do prédio e ordenando que os frequentadores saíssem com as mãos para cima. Vídeos adicionais capturaram dezenas de pessoas fugindo após os agentes quebrarem uma janela para entrar no local. Posteriormente, dezenas de detidos foram vistos algemados na calçada, aguardando transporte. Segundo Jonathan Pullen, agente especial responsável pela Divisão das Montanhas Rochosas da DEA, a boate vinha sendo investigada há meses por atividades ilícitas, incluindo tráfico de drogas, prostituição e crimes violentos. Durante a operação, foram encontrados entorpecentes, como cocaína, e diversas armas de fogo foram apreendidas. “Quando os policiais chegaram, a maior parte das drogas foi jogada no chão”, relatou Pullen em coletiva de imprensa. Ele estimou que mais de 200 pessoas estavam dentro da boate no momento da ação. Entre os detidos estão cerca de uma dúzia de militares em serviço ativo, que trabalhavam como seguranças armados ou estavam no local como frequentadores. Alguns presentes também foram presos por mandados de prisão pendentes. Pullen não especificou os países de origem dos imigrantes detidos. A operação envolveu mais de 300 agentes de diferentes agências e ocorreu em meio à intensificação das políticas de imigração sob o governo do presidente Donald Trump. A atual administração tem promovido ações rigorosas …

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Mais de 100 imigrantes são detidos em boate clandestina no Colorado durante operação federal

Mais de 100 imigrantes suspeitos de estarem nos Estados Unidos sem documentação foram detidos na madrugada de domingo (27) após uma operação federal em uma boate clandestina em Colorado Springs, informou a Agência de Combate às Drogas (DEA).
Imagens divulgadas pela DEA mostram agentes anunciando sua presença do lado de fora do prédio e ordenando que os frequentadores saíssem com as mãos para cima. Vídeos adicionais capturaram dezenas de pessoas fugindo após os agentes quebrarem uma janela para entrar no local. Posteriormente, dezenas de detidos foram vistos algemados na calçada, aguardando transporte.
Segundo Jonathan Pullen, agente especial responsável pela Divisão das Montanhas Rochosas da DEA, a boate vinha sendo investigada há meses por atividades ilícitas, incluindo tráfico de drogas, prostituição e crimes violentos. Durante a operação, foram encontrados entorpecentes, como cocaína, e diversas armas de fogo foram apreendidas.
“Quando os policiais chegaram, a maior parte das drogas foi jogada no chão”, relatou Pullen em coletiva de imprensa. Ele estimou que mais de 200 pessoas estavam dentro da boate no momento da ação.
Entre os detidos estão cerca de uma dúzia de militares em serviço ativo, que trabalhavam como seguranças armados ou estavam no local como frequentadores. Alguns presentes também foram presos por mandados de prisão pendentes. Pullen não especificou os países de origem dos imigrantes detidos.
A operação envolveu mais de 300 agentes de diferentes agências e ocorreu em meio à intensificação das políticas de imigração sob o governo do presidente Donald Trump. A atual administração tem promovido ações rigorosas de fiscalização, incluindo a detenção de estudantes internacionais e a redução significativa da imigração na fronteira sul.
Trump compartilhou em sua plataforma Truth Social um vídeo da operação, descrevendo o alvo da ação como “traficantes de drogas, assassinos e outros criminosos violentos, de todas as formas e tamanhos”.
O caso ocorre em um contexto de disputas judiciais sobre a política migratória do governo. Recentemente, um juiz federal do Colorado suspendeu temporariamente deportações baseadas no uso da Lei de Inimigos Estrangeiros, datada do século XVIII, invocada por Trump.
Colorado Springs, a segunda maior cidade do estado, localizada cerca de 113 quilômetros ao sul de Denver, “acorda hoje mais segura”, declarou Pullen.
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