A Casa Branca amanheceu no dia 28 com seu gramado principal coberto por cartazes de 100 imigrantes indocumentados acusados de crimes graves, em uma ação simbólica promovida nos primeiros 100 dias do segundo mandato do presidente Donald Trump.

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Trump coloca 100 cartazes de imigrantes criminosos no jardim da Casa Branca

Da redação
A Casa Branca amanheceu no dia 28 com seu gramado principal coberto por cartazes de 100 imigrantes indocumentados acusados de crimes graves, em uma ação simbólica promovida nos primeiros 100 dias do segundo mandato do presidente Donald Trump.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, a secretária de imprensa Karoline Leavitt mostrou a exposição, que apresenta fotos — muitas em formato de ficha policial — e a palavra “Arrested” (“Preso”) no topo de cada cartaz, seguidos pela identificação como “Illegal Alien” (“Imigrante Ilegal”). Na parte inferior, são destacados crimes como estupro, homicídio, abuso sexual infantil, atos libidinosos diante de menores e tráfico de fentanil e armas ilegais.
Em outra publicação oficial, a Casa Branca reforçou o tom duro da iniciativa: “Nós vamos caçá-los. Vocês enfrentarão a Justiça. Serão deportados — e nunca mais pisarão em solo americano. Ah, e sua ficha pode muito bem acabar num cartaz no gramado da Casa Branca.”
Leavitt, ao lado do “Czar da Fronteira”, Tom Homan, também conduziu uma coletiva de imprensa matinal, na qual Homan criticou a política migratória do ex-presidente Joe Biden. “Eu comecei na Patrulha de Fronteira em 1984. Trabalhei para seis presidentes, começando com Ronald Reagan. Todos eles levaram a segurança de fronteira a sério, porque você não tem segurança nacional sem fronteiras seguras”, disse. “Joe Biden foi o primeiro presidente da história dos EUA que deliberadamente deixou a fronteira insegura.”
A Casa Branca divulgou ainda a lista e as fotos dos imigrantes destacados na ação, citando alguns casos de grande repercussão. Entre eles:
Jose Enrique Pol Troncoso, 31 anos, cidadão da República Dominicana, preso em Miami. Condenado por posse de fentanil e porte ilegal de arma, além de antecedentes por posse de cocaína, heroína e perseguição em Orange County, Flórida.
Norberto Che Xol, 66 anos, cidadão da Guatemala, condenado por contato sexual indecente com uma criança no Texas.
Virginia Basora Gonzalez, cidadã dominicana deportada anteriormente por tráfico de fentanil, presa novamente em março na Filadélfia.
Francisco Schraidt-Rodriguez, 65 anos, mexicano, condenado por distribuição de fentanil na Baja California.
Hector Rolando Valle, 55 anos, hondurenho, condenado por atos libidinosos diante de um menor em Oklahoma.
Giovanni Rafael Falcon Gomez, 40 anos, mexicano, acusado de coação e aliciamento de menor.
Birkha Sarki, 27 anos, do Butão, condenado por conduta sexual ilícita com menor em Ohio.
Kevin Adith Torres-Velasquez, hondurenho, preso em Seattle dias após a posse de Trump, por posse de drogas e arma de fogo. Ele já havia sido deportado três vezes anteriormente.
A medida reflete a prioridade do governo Trump em reforçar a segurança nas fronteiras e endurecer as políticas de imigração, numa estratégia que promete ser central durante seu segundo mandato.
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