Duas juízas estão no centro de controvérsias judiciais após serem acusadas de ajudar imigrantes indocumentados a escapar da prisão e deportação por agentes do Departamento de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE).
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Duas juízas enfrentam acusações por ajudar imigrantes a fugir da deportação
Da redação
Duas juízas estão no centro de controvérsias judiciais após serem acusadas de ajudar imigrantes indocumentados a escapar da prisão e deportação por agentes do Departamento de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE).
Em Boston (Massachusetts), a juíza Shelley Joseph enfrentará uma audiência no dia 9 de junho por “má conduta judicial intencional”. Ela é acusada de ter permitido que um imigrante, deportado duas vezes anteriormente, deixasse seu tribunal por uma porta dos fundos em 2018, antes que agentes do Departamento de Imigração (ICE, sigla em inglês) pudessem prendê-lo.
Segundo as acusações, a juíza teria violado o código de conduta judicial ao “deixar de cumprir a lei”.
O caso ganhou ainda mais repercussão após a prisão da juíza Hannah Dugan, de Milwaukee (Wisconsin), há pouco mais de uma semana. Ela foi detida sob acusação de obstrução da justiça e por esconder o mexicano Eduardo Flores-Ruiz, que tem histórico de violência e já havia sido deportado em 2013.
Segundo as investigações, Dugan teria ajudado o imigrante a sair discretamente por uma sala do júri para evitar a ação do ICE. Mas ele foi preso do lado de fora do tribunal após uma perseguição a pé.
A Suprema Corte de Wisconsin suspendeu Dugan de suas funções enquanto ela responde às acusações federais.
Ambos os casos reacendem o debate sobre o papel do Judiciário diante das leis imigratórias e da atuação das autoridades federais de imigração.
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