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Trump avalia enviar criminosos brasileiros para superprisão em El Salvador

A administração do presidente Donald Trump está considerando uma nova e controversa medida em sua já rigorosa política imigratória: deportar criminosos estrangeiros — incluindo brasileiros — para cumprir pena em prisões de segurança máxima em El Salvador.

A administração do presidente Donald Trump está considerando uma nova e controversa medida em sua já rigorosa política imigratória: deportar criminosos estrangeiros — incluindo brasileiros — para cumprir pena em prisões de segurança máxima em El Salvador. A proposta prevê a transferência de indivíduos condenados por crimes graves para o Centro de Confinamento do Terrorismo (CECOT), uma megaestrutura prisional conhecida por suas condições extremamente severas.

Durante uma entrevista recente, Trump afirmou que “adoraria” deportar inclusive cidadãos americanos para o CECOT, demonstrando entusiasmo com a ideia de transferir detentos para fora do território norte-americano. Segundo o Secretário de Estado Marco Rubio, o presidente salvadorenho, Nayib Bukele, teria sinalizado positivamente à proposta, fortalecendo os laços com Washington no combate ao crime organizado.

Inaugurado em janeiro de 2023 na cidade de Tecoluca, o CECOT tem capacidade para abrigar até 40 mil detentos e é atualmente utilizado para encarcerar membros de gangues e indivíduos deportados dos Estados Unidos, como venezuelanos e salvadorenhos acusados de participação em organizações criminosas.

A eventual inclusão de brasileiros entre os detentos enviados para El Salvador acendeu o alerta em organismos de defesa dos direitos humanos. A Human Rights Watch criticou a proposta, alegando que ela pode configurar desaparecimento forçado e violação ao devido processo legal, além de expor os deportados a condições desumanas.

Até o momento, não há confirmação de que brasileiros já tenham sido deportados ao CECOT sob essa nova diretriz. No entanto, fontes ligadas ao governo americano indicam que o plano está em fase de análise e pode ser implementado como parte dos esforços da administração Trump para endurecer as medidas contra a criminalidade e a imigração indocumentada.

Juristas e organizações internacionais continuam monitorando os desdobramentos da proposta, que levanta questões éticas, jurídicas e diplomáticas. O debate sobre os limites da política migratória e os direitos dos estrangeiros condenados promete se intensificar nas próximas semanas.

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