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Menina de 4 anos pode morrer se for deportada dos EUA, dizem advogados

Uma menina de 4 anos que recebe tratamento médico vital nos Estados Unidos pode morrer “em poucos dias” se for deportada, segundo declaração de seus advogados em coletiva de imprensa no dia 28.

Uma menina de 4 anos que recebe tratamento médico vital nos Estados Unidos pode morrer “em poucos dias” se for deportada, segundo declaração de seus advogados em coletiva de imprensa no dia 28.

Identificada pelo pseudônimo “Sofia” para preservar sua identidade, a criança sofre de síndrome do intestino curto, uma condição que a impede de absorver adequadamente nutrientes e líquidos dos alimentos. Desde que cruzou a fronteira com os pais vinda do México, em 2023, Sofia tem recebido tratamento especializado no Children’s Hospital Los Angeles, por meio de autorização de permanência temporária concedida sob parole humanitário.

O tratamento, que inclui infusões intravenosas por até 14 horas diárias, só pode ser administrado nos Estados Unidos, segundo os advogados e o fabricante do equipamento médico. A mãe da menina, Deysi Vargas, já recebeu três notificações do Departamento de Segurança Interna (DHS) informando que seu parole humanitário está sendo encerrado.

“É hora de deixar os Estados Unidos”, diz uma das cartas datada de 11 de abril. O documento alerta que, caso não deixe o país voluntariamente, Vargas poderá ser alvo de ações policiais para deportação, salvo se apresentar outra base legal para permanecer.

Durante a coletiva, a advogada Gina Amato Lough, diretora da organização Public Counsel, afirmou:

“Deportar essa família nessas condições não é apenas ilegal — é uma falha moral que fere os princípios mais básicos da humanidade e da decência.”

Vargas relatou que, se deportadas para o México, sua filha voltaria a depender de internações constantes. “Aqui, ela consegue viver sua vida com a família. Lá, viveria no hospital, dia e noite”, disse.

Apesar das notificações, um alto funcionário do DHS declarou à emissora KABC, de Los Angeles, que a família não está sendo deportada neste momento e que o pedido de extensão do parole ainda está sob análise.

Os advogados afirmam que enviaram petições e atualizações sobre o caso ao governo Trump, mas ainda não receberam resposta. “Atender necessidades humanitárias não é uma questão política. É simplesmente fazer o que é certo”, afirmou Rebecca Brown, advogada da família.

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