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Seleção brasileira carimba passaporte para a copa  

Não há mais o que temer ou duvidar. A seleção brasileira está garantida na próxima Copa do Mundo, em 2026, a ser disputada no Canadá, EUA e México. 

Não há mais o que temer ou duvidar. A seleção brasileira está garantida na próxima Copa do Mundo, em 2026, a ser disputada no Canadá, EUA e México. Com a vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai, gol de Vinícius Júnior, na última terça, dia 10, na Arena Corinthians, em São Paulo, a equipe está em terceiro lugar, com 25 pontos, e já garantiu uma das seis vagas para o Mundial.

 “Muito feliz com o resultado de hoje. Era necessário ganhar em casa para a nossa torcida também, e já classificar para a próxima Copa do Mundo, que era o nosso objetivo. Agora o Mister vai ter mais tempo para trabalhar, para ver o que a gente pode melhorar”, projetou Vini Jr.

Aniversariante do dia 10, quando completou 66 anos, o técnico italiano do Brasil, Carlo Ancelotti, fez sua primeira partida dirigindo a seleção em território brasileiro, depois do empate sem gols com o Equador, fora de casa, na quinta-feira anterior, dia 5. Foi homenageado pela torcida com um mosaico, em que se lia Carleto (Carlinhos, em italiano). Para o técnico, foi um bom jogo, em especial no primeiro tempo.

“Jogamos bem, com a posse de bola, controlando, embora tenhamos concluído pouco. Baixamos o ritmo no segundo tempo, mas no geral achei um jogo completo, estamos bem contentes. Temos que trabalhar, temos um ano, é importante encerrar a classificação nesses dois jogos, com uma boa atuação. A torcida está contente. Quero agradecer ao torcedor pela recepção que fizeram. Saímos contentes, agora é olhar adiante”, analisou.

Neste sentido, o de olhar para o futuro, já com a vaga assegurada, Ancelotti e a comissão técnica querem fazer uma sequência de jogos que deixem a seleção canarinho pronta para os desafios próprios de uma Copa do Mundo. Verdade que ainda faltam dois jogos pelas Eliminatórias, nas datas Fifa de setembro. Mas a CBF já estud amistosos para a equipe nacional. Nas próximas rodadas, o Brasil enfrenta o Chile, em casa – possivelmente no Maracanã – , e fecha a participação no torneio contra a Bolívia, na altitude de El Alto.

Pelo planejamento da CBF, será como se a Copa já tivesse se iniciado em outubro deste ano, para quando a entidade pretende marcar amistosos contra seleções asiáticas. Já há um convite do Japão e houve contato com a Coreia do Sul. Em novembro, a intenção é a de jogar com adversários africanos, provavelmente na Europa. Em marco de 2026, haverá uma data  Fifa vista considerada fundamental, por ser a última antes da convocação para a Copa do Mundo. Por isso, a CBF deseja programar amistosos contra adversários europeus do mais alto nível. Por fim, já em junho, pouco antes da abertura da Copa, no dia 11 daquele mês,  haverá tempo para mais um ou dois amistosos, de preferência europeus, embora o mais provável seja pegar rivais de segundo nível,  já na América do Norte.

Pessoalmente, Ancelotti já tem sua programação, uma vez que ainda precisa se estabelecer no Rio, onde chegou no fim de maio.

“Primeiro, achar onde morar. Segundo, sim, ir à Copa do Mundo de Clubes (em junho e julho, nos EUA). Em terceiro, tenho uma lista ampla de jogadores que estão em todo mundo, no Brasil, Europa, Arábia. Tem uns 70 jogadores. Teremos tempo de avaliar cada um. Que todos esses 70 podem ir ao Mundial. Não há uma lista definitiva de 25, 26”, ressaltou.

Classificado, o Brasil se junta a uma relação de equipes já garantidas no Mundial do ano que vem, e que inclui – além de Canadá, EUA e México, as sedes – Argentina, Irã, Japão, Nova Zelândia, Uzbequistão, Jordânia, Coreia do Sul, Austrália e Equador.

VÔLEI: BRASIL ESTREIA BEM NA LIGA

Em uma caminhada cuja meta principal é o pódio nas Olimpíadas de Los Angeles-2028, a seleção brasileira masculina de vôlei estreou bem na Liga das Nacões, na quarta, dia 11, no Maracanãzinho, ao superar o Irã por 3 sets a zero, com parciais de 25/19, 25/16 e 25/18 , na estreia da Liga das Nações masculina. Em pouco mais de uma hora, o oposto Darlan e seus companheiros conseguiram se impor ao adversário asiático.

O próprio Darlan foi o maior pontuador do Brasil nesta estreia, com 16 pontos. Para ele, o Brasil deverá ter muito trabalho contra os futuros adversários na atual fase da competição, a  Ucrânia e a Eslovênia, sábado e domingo, respectivamente, a partir das 10h de Brasília, no Maracanãzinho.

“Não é desculpa, mas hoje nós não nos vemos como favoritos, vamos assim dizer. O povo não nos vê como favoritos, mas vamos trabalhar um dia após o outro para, quem sabe, reconquistar essa confiança dos torcedores”, afirmou o oposto de 22 anos.

Dona do tricampeonato olímpico, nas campanhas de Barcelona-1992, Atenas-2004 e Rio-2016, a seleção brasileira masculina foi campeã da Liga das Nações em 2021. Nos últimos Jogos Olímpicos, no ano passado, em Paris, entretanto, foi eliminada pelos EUA nas quartas de final e terminou na oitava posição. Em relação à Liga, o elenco brasileiro  sofreu oito derrotas nas 13 partidas disputadas na edição de 2024. Atualmente, o Brasil é o sétimo colocado no ranking mundial.

“Não crio ilusões, foi bom é claro, a gente fica feliz com uma vitória, estava preocupado com qual seria a reação do time”, analisou o técnico Bernardinho. “Foi uma boa estreia, mas a gente tem muito a fazer, a construir, a crescer, e temos motivação para continuar fazendo. O primeiro objetivo do ciclo é nos classificar para as finais da Liga das Nações e somar vitórias em casa é muito importante”.

Imagem reprodição

ANTETOKOUNMPO NO BRASIL

O Rio de Janeiro e São Paulo foram palcos de uma visita ilustre neste último fim de semana. Giannis Antetokounmpo, o “Greek Freak”, eleito MVP (melhor jogador) da NBA por duas vezes consecutivas e campeão da liga com o Milwaukee Bucks em 2021, desembarcou no Brasil ao lado dos três irmãos e da mãe, vivendo uma experiência que vai além das quadras. Dono da segunda maior média de pontos da temporada (30,4), o ala-pivô de 2,11m aproveitou cada momento, mergulhando na cultura local e reforçando laços com o esporte que mudou sua vida.

Momentos antes de inaugurar uma quadra reformada na Praça Claudio Coutinho, no Leblon, no Rio de Janeiro, no último dia 9, o astro grego compartilhou suas impressões sobre a paixão brasileira e a importância de retribuir o carinho.

“Tudo foi especial. Mas ir ao Cristo foi incrível para mim e para minha família. Fomos pela manhã, tinha muita gente lá. Tivemos a experiência e ganhamos uma benção, foi incrível”, revelou.

A imersão cultural também incluiu os ritmos brasileiros: “Aprendemos sobre a cultura do samba, as escolas e as histórias. Tinha um professor que ensinou samba e tentou dar um pouco de ritmo para a gente, foi divertido.”

A paixão dos torcedores brasileiros foi outro ponto que cativou o campeão, especialmente ao acompanhar um jogo da seleção feminina de vôlei na Liga das Nações, no Maracanãzinho.

“Sentar lá, ver os torcedores apaixonados, gritando ‘vamos lá’, coisa que eu também fiz, foi muito divertido”, contou ele, que também assistiu ao jogo da seleção de futebol em São Paulo.

A inauguração da quadra no Leblon simboliza o compromisso de Giannis em manter o basquete acessível, assim como foi em sua infância nas quadras de Sepolia, em Atenas.  O impacto de sua popularidade no Brasil foi uma grata surpresa para o jogador:

“Não sabia que as pessoas no Brasil sabiam quem eu era, minha popularidade. Agora que estou aqui, vejo as pessoas usando minha camisa, conhecendo minha história. Poder fazer isso num país que me apoia é uma experiência incrível. Vou contar aos meus filhos, aos meus netos”.

Refletindo sobre o domínio estrangeiro na NBA, com sete prêmios de MVP consecutivos para atletas de fora dos Estados Unidos, Giannis acredita que a liga está mais global do que nunca.

“Chegou num ponto que nunca aconteceu antes. As últimas duas escolhas número 1 do Draft foram franceses. A NBA está fazendo um bom trabalho abrindo [esse espaço]”, avaliou ele, cujo time, o Bucks, caiu nos playoffs de conferência para o atual finalista Indiana Pacers.

Giannis Antetokounmpo, astro da NBA, circula pelo Rio — Foto: Divulgação/Orla Rio

LÁ EM MINAS

AMERICA – Se ainda está vivo o sonho da Bolívia voltar à Copa do Mundo após mais de 30 anos, o responsável é um jogador alviverde: o meio-campista Miguelito, autor do primeiro gol e destaque dos 2 a 0 no Chile, em casa, na  terça, dia 10.

ATLETICO – O Botafogo recorreu à Justiça para cobrar do Galo o atraso no pagamento de uma parcela da dívida referente ao atacante Júnior Santos, que foi contratado pelo Galo junto ao time carioca no início do ano por R$ 50 milhões.

CRUZEIRO – Principal nome do Cruzeiro até o momento na atual temporada, o atacante Kaio Jorge foi eleito o melhor jogador do Campeonato Brasileiro no mês de maio, quando ele marcou três gols e deu uma assistência em quatro jogos.

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