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Francisco Cuoco, veterano da TV brasileira, morre aos 91 anos em São Paulo

Francisco Cuoco, ícone da TV brasileira, morreu aos 91 anos em São Paulo por falência múltipla dos órgãos. Com mais de 60 anos de carreira, o ator brilhou no teatro, cinema e em grandes novelas.

Morreu nesta quinta-feira (19), aos 91 anos, o ator Francisco Cuoco, considerado um dos ícones da televisão brasileira. Ele faleceu às 14h54, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em decorrência de falência múltipla dos órgãos.

Com uma carreira que ultrapassou seis décadas, Cuoco teve destaque no teatro, cinema e, principalmente, na TV. Nascido em 1933 no bairro do Brás, na capital paulista, ele deixou três filhos: Tatiana, Rodrigo e Diogo. Segundo a família, sua partida foi tranquila e serena.

O velório ocorrerá nesta sexta-feira (20), das 7h às 15h, na Funeral Home, em São Paulo, com acesso aberto ao público. O sepultamento será às 16h, restrito a parentes e amigos próximos.

O dramaturgo Walcyr Carrasco prestou homenagem ao ator:
“Hoje nos deixou um dos maiores nomes da nossa televisão. Francisco Cuoco foi um símbolo, um artista que marcou gerações e emocionou milhões. Que fique a saudade e a eterna admiração. Meus sentimentos à família e aos fãs.”

Em tributo, a TV Globo exibirá ainda nesta quinta-feira um especial em homenagem ao ator, logo após o Jornal da Globo. Por conta disso, o programa Conversa com Bial não será exibido.

Dos palcos à televisão

No início da juventude, Cuoco abandonou o curso de Direito para ingressar na Escola de Arte Dramática. Após se formar, atuou no Teatro Brasileiro de Comédia e, em 1959, passou a integrar o Teatro dos Sete ao lado de nomes como Fernanda Montenegro e Sérgio Britto.

Estreou na televisão no programa “Grande Teatro Tupi”, com peças ao vivo. Sua primeira novela foi “Marcados pelo Amor” (1964), na Record. Dois anos depois, brilhou em “Redenção” e, em 1968, atuou com Regina Duarte em “Legião dos Esquecidos”.

A estreia na Globo veio em 1970, como padre Vitor na novela “Assim na Terra Como no Céu”. Cuoco rapidamente se tornou um dos galãs mais populares da TV.

Janete Clair escreveu vários papéis marcantes especialmente para ele, como Cristiano Vilhena, em “Selva de Pedra” (1972), e Carlão, o taxista generoso de “Pecado Capital” (1975), papel que ele considerava especial por sua conexão com o povo.

Ao longo da carreira, atuou em diversas novelas, entre elas “O Outro” (1983), “O Salvador da Pátria” (1989), “Passione” (2010), “Sol Nascente” (2016) e “Segundo Sol” (2018). Seu último trabalho na TV foi uma participação na série “No Corre”, do Multishow, em 2023.

Também no cinema e no teatro

Entre o fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, Cuoco mergulhou no cinema, com atuações em produções como “Traição” (1998), “Gêmeas” (1999), “A Partilha” (2001) e “Cafundó” (2005). Em 2005, retornou aos palcos com a peça “Três Homens Baixos”.

Raízes em São Paulo

Francisco Cuoco nasceu em 29 de novembro de 1933 no Brás. Ele costumava relembrar com carinho o terreno baldio em frente à casa da infância, onde improvisava cenas para os vizinhos após a passagem do circo: “Ali, naquele quintal, comecei a criar meus próprios espetáculos. Era tudo imaginação de criança”.

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