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Copa do Mundo de Clubes: Fluminense bate Inter de Milão e pega o AL-HILAL nas quartas   

Numa das mais importantes atuações de sua história, o Fluminense se agigantou para eliminar a Inter de Milão, vice-campeã da Europa, por 2 a 0, nesta segunda-feira, dia 30 de junho, na cidade americana de Charlotte. Os gols foram de Germán Cano e Hércules.

Numa das mais importantes atuações de sua história, o Fluminense se agigantou para eliminar a Inter de Milão, vice-campeã da Europa, por 2 a 0, nesta segunda-feira, dia 30 de junho, na cidade americana de Charlotte. Os gols foram de Germán Cano e Hércules. Com o resultado, o tricolor das Laranjeiras avançou às quartas de final da Copa do Mundo de Clubes, em que irá se defrontar com o time saudita do Al-Hilal, que num jogo dramático venceu o favorito Manchester City, da Inglaterra, por 4 a 3, na prorrogação, calando a imprensa internacional.

O time carioca e a equipe saudita irão se enfrentar na sexta, dia 4 de Julho, feriado da Independência dos Estados Unidos, a partir das 16h de Brasília. No mesmo dia, às 22h no horário de Brasília, o outro representante brasileiro, o Palmeiras – que no sábado havia eliminado o Botafogo por 1 a 0 na prorrogação – , fará as quartas de final contra o time inglês do Chelsea. Se ganharem seus confrontos, palmeirenses e tricolores farão uma semifinal verde-amarela na terça, dia 8, em Nova Jersey.

Visto por muitos como um treinador do estilo “boleirão”, alguém que é extrovertido e motivador de seu elenco, mas não propriamente um especialista em tática, o técnico Renato Gaúcho, do Fluminense, deu novas provas de sua evolução profissional. Para o duelo com a Inter, ele surpreendeu o adversário, ao adotar um esquema até então inédito em sua equipe, o 5-3-2, com uma linha de cinco defensores, auxiliados na marcação pelos três meias, que se desdobravam nesta ajuda à defesa e no municiamento da dupla de atacantes, Árias e Cano.

Tal posicionamento, congestionando a entrada da área, impediu que a Inter conseguisse fazer suas jogadas de penetração por trás da defesa. Nas poucas chances que teve, o time italiano parou na trave ou nas mãos do veterano goleiro Fábio. Na frente, quando tinha a bola, o Fluminense era insinuante e contava com o ótimo entrosamento entre seus atacantes.

“A gente não estava acostumado a jogar com essa formação (cinco na defesa), mas, nesses últimos três dias, eu coloquei na cabeça dos meu jogadores que dava. Nós iríamos respeitar o adversário, claro, mas mostramos para todo o grupo que dava. Enfrentamos uma grande equipe, que tem muito mais dinheiro que a gente, mas dentro de campo é sempre um contra um”, analisou, antes de prosseguir:

“O futebol brasileiro vem mostrando a sua força, né? Eu costumo dizer que os clubes brasileiros ficam atrás dos clubes europeus na parte financeira. Eles têm condições de contratar os melhores jogadores do mundo. Mas, dentro de campo, o que conta é entrega, dedicação, atitude. E foi isso que sobrou para o meu time hoje. A minha equipe soube se defender, soube sofrer em alguns momentos do jogo, e, na hora certa, aproveitou as oportunidades.”

Quem não teve a mesma felicidade tricolor foi o Flamengo, que no domingo, dia 29, foi amplamente superado pelo Bayern de Munique por 4 a 2, em Miami, e foi eliminado da competição. Pelo onze alemão, marcaram Kane (dois), Kimmich e Pulgar (contra). Os gols rubro-negros foram de Gerson e Jorginho.

Já o Botafogo surpreendeu ao anunciar a demissão de seu treinador Renato Paiva, já na madrugada de segunda-feira, dia 30, após a eliminação para o  Palmeiras no  último sábado.

ESPORTES COPA DO MUNDO DE CLUBES: BILHÕES EM CAMPO

A FIFA e a Organização Mundial do Comércio (OMC) divulgaram recentemente dois estudos que evidenciam o impacto socioeconômico expressivo que a Copa do Mundo de Clubes 2025 e a Copa do Mundo da FIFA 2026 devem provocar nos Estados Unidos e em escala global. Realizadas pela OpenEconomics, as análises projetam bilhões em Produto Interno Bruto (PIB), além da geração de centenas de milhares de empregos e benefícios sociais. Os relatórios reforçam o potencial do futebol como vetor de crescimento econômico inclusivo — tema que tem mobilizado a entidade máxima do esporte nos últimos anos.

Segundo o levantamento, a edição de 2026 do maior torneio de seleções do planeta deverá atrair cerca de 6,5 milhões de torcedores aos países-sede e gerar até US$ 40,9 bilhões (cerca de R$ 224 bilhões) em PIB global. Nos EUA, o impacto estimado é de US$ 17,2 bilhões (cerca de R$ 94 bilhões), com a criação de aproximadamente 185 mil empregos diretos e indiretos. Já a nova versão da Copa do Mundo de Clubes, com 32 participantes e disputada a cada quatro anos, promete movimentar US$ 21,1 bilhões (cerca de R$ 115,5 bilhões) no mundo e atrair 3,7 milhões de pessoas às 11 cidades que receberão partidas em solo norte-americano.

Os dados ganham ainda mais relevância diante da resistência inicial da imprensa e das ligas europeias à nova competição de clubes. Apesar das críticas relacionadas a calendário e estrutura, a FIFA mantém o projeto com apoio de entidades como Conmebol e Associação Europeia de Clubes. Nos bastidores, Brasil e Espanha já demonstraram interesse em sediar a edição de 2029. Em reunião com o presidente da Fifa, o italiano Gianni Infantino, em Miami, o presidente da CBF, Samir Xaud, formalizou a candidatura brasileira.

A primeira edição do novo Mundial de Clubes, realizada nos EUA, serviu como vitrine não apenas para o modelo esportivo, mas também para o apelo comercial e simbólico da competição. Os duelos entre clubes sul-americanos e europeus, como Flamengo x Chelsea e Boca Juniors x Bayern, atraíram grandes públicos — 54 mil e 64 mil torcedores, respectivamente. A abertura, com o africano Al Ahly enfrentando o Inter Miami de Messi, reuniu mais de 60 mil pessoas no Hard Rock Stadium, enquanto PSG x Atlético de Madrid lotou o Rose Bowl, com 80 mil presentes.

Infantino, reeleito à frente da FIFA em 2019 e novamente em 2023, tem como bandeira a “globalização do futebol de clubes”. Em discursos recentes, o dirigente defendeu a descentralização das receitas e oportunidades, que historicamente se concentram em um pequeno grupo europeu.

“Quero que cinquenta clubes possam sonhar com o título mundial, e não apenas dez”, afirmou em congresso da Confederação Africana de Futebol.

A estratégia envolve não só novas competições e mercados, mas também a linguagem digital. Influenciadores como Luva de Pedreiro, Fabrizio Romano e o americano Speed atuaram como embaixadores informais da competição nas redes sociais. O próprio Infantino apareceu em uma live com Speed para anunciar (sem confirmação posterior) a possível presença de Cristiano Ronaldo. O engajamento virtual reforça a tentativa da FIFA de conquistar o público mais jovem e adaptar o futebol à lógica dos videogames e do entretenimento online.

A ambientação do torneio também reflete essa “gameficação”: os jogadores são anunciados com recursos visuais ao estilo eSports, as cerimônias seguem protocolos marcantes e o tema musical — com o cativante “Na na na” — viralizou nas redes. A música, uma versão do hit “Freed from Desire”, já figurava entre os cânticos favoritos dos torcedores europeus, e agora ecoa como um dos símbolos da nova fase do futebol de clubes.

 

Imagem de divulgação

NO MASCULINO, BRASIL LIDERA A VNL

A seleção brasileira masculina de vôlei encerrou a segunda semana da Liga das Nações (VNL) 2025 de forma espetacular, com quatro vitórias em quatro jogos em Chicago, nos Estados Unidos. O desempenho impecável mantém o Brasil na liderança da competição, consolidando a equipe como uma das favoritas ao título.

O ponto alto da semana foi a vitória sobre a forte Polônia por 3 sets a 1 (25/21, 25/21, 21/25 e 28/26) no último domingo, dia 29. Em um confronto de líderes da classificação geral, o ginásio lotado em Chicago testemunhou a força brasileira.

O oposto Darlan foi o grande nome da partida contra a Polônia, assumindo a titularidade na ausência do irmão Alan, poupado por desgaste físico. Darlan foi o maior pontuador do jogo, com impressionantes 26 acertos, todos de ataque, demonstrando sua potência e precisão. Do lado polonês, o ponteiro Kamil Semeniuk marcou 17 pontos.

Além da Polônia, o Brasil também superou Canadá (3 a 0), China (3 a 0) e Itália (3 a 2), garantindo os 100% de aproveitamento na etapa americana. A equipe do técnico Bernardinho demonstrou um voleibol consistente, com momentos de brilho e superação.

Com 20 pontos na classificação geral (contra 18 da Polônia), o Brasil agora se prepara para a terceira semana da VNL 2025. O próximo desafio será um clássico sul-americano contra a Argentina, no dia 16 de julho (quarta-feira), em Chiba, no Japão. A partida terá início à 0h de terça para quarta-feira, horário de Brasília.

Foto de Steve Kingsman/Volleyball World

LÁ EM MINAS

AMERICA – Pela 15a rodada da Série B do Brasileirão, o Coelhot erá mais dois desfalques de peso para o jogo contra o Athletic, na  segunda-feira, dia 7, às 21h, no Independência. A lista de desfalques passou a incluir o  lateral-esquerdo Marlon e o atacante Fabinho, que irão cumprir suspensões automáticas. O primeiro por cartões amarelos, e o segundo por ter sido expulso na vitória sobre o CRB.

ATLETICO – Tendo em vista o retorno do Campeonato Brasileiro, o alvinegro vai fazer um jogo-treino no próximo sábado, dia 5 de julho,  às 10h, diante do Betim, na Cidade do Galo.  O  elenco voltou a treinar na última segunda-feira, dia 30.

CRUZEIRO – Apesar da longa tradição contra times argentinos, o Cruzeiro nunca enfrentou Banfield ou Defensa y Justicia, que terá pela frente no torneio amistoso Vitória Cup, nos dias 3 e 6 de julho, em Cariacica, no Espírito Santo.

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