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Publicado em 22/07/2020 as 8:30pm

Coluna Atiaia Life by Milena Bittencourt

Descubra se você pratica a autorresponsabilidade A autorresponsabilidade é um dos primeiros...

Coluna Atiaia Life by Milena Bittencourt Coluna Atiaia Life by Milena Bittencourt

Descubra se você pratica a autorresponsabilidade


A autorresponsabilidade é um dos primeiros obstáculos durante a jornada do autoconhecimento. Talvez, essa seja uma das fases mais desafiadoras por exigir que o indivíduo assuma a responsabilidade total sobre sua forma de pensar, de agir, e das consequências positivas ou negativas das ações dele.

A verdade é que é muito mais fácil e confortável colocar a culpa no outro e transferir todo o dever para alguém ou alguma situação. Mas, será que esse comportamento impulsiona o crescimento e o progresso? Ou seria um caminho para o regresso e a estagnação?

Nada melhor do que as perguntas e, especialmente, as respostas honestas para descobrirmos se você pratica a chamada autorresponsabilidade.

Vamos começar?


1. Você costuma pedir desculpas?

a. Sim! Reflito sobre a situação e busco encontrar em mim mesmo aspectos que precisam ser reavaliados para que o mesmo erro não volte a acontecer.

b. Não! Espero que o outro sempre peça desculpa. Afinal, ele é o culpado e não eu.

c. Finjo que nada aconteceu, pois, apesar de ter conhecimento do meu erro, não tenho costume de pedir desculpas.


2. Você acredita ser a pessoa responsável por sua própria felicidade e infelicidade?

a. Sim! Sei que minhas decisões e minha maneira de enxergar a vida refletem diretamente na minha felicidade.

b. Não! Acredito que para ser feliz preciso que meus amigos, familiares e colegas de trabalho estejam sempre me proporcionando alegria e satisfação.

c. Deus é 100% responsável por minha felicidade.

d. Não tenho uma opinião formada sobre o assunto.


3. Por quais razões você geralmente muda um comportamento ou forma de pensar?

a. Porque fui obrigado por uma lei, pelas regras do trabalho ou por pressão familiar e social. Mas, não mudaria por mim mesmo, continuo pensando da mesma forma, apesar de fazer diferente.

b. Mudo quando percebo que possuo características que precisam ser aperfeiçoadas e reavaliadas. E, através da auto observação, consigo observar desequilíbrios existentes em mim buscando sempre por novas perspectivas e transformações.

c. Não tenho costume de mudar minha maneira de pensar ou agir. Estou bem da forma como sou, e, os outros que precisam mudar.


4. Como você lida com seus erros?

a. Tenho capacidade de assumir meus erros para mim mesmo e em público se necessário.

b. Tento esconder qualquer erro que cometo e, se um erro é descoberto, faço de tudo para negar ou transferir a culpa para uma outra pessoa.

c. Estou em processo de aprendizado buscando por soluções para lidar de forma saudável e realista com meus erros.

d. Eu não lido com meus erros, só sofro as consequências.

Se você é uma pessoa que aprendeu a lidar com a autorresponsabilidade ou se você é uma pessoa que não aprendeu, lembre-se de que nunca é tarde para reaprender, mudar e, dessa maneira, progredir e evoluir.

Para quem quer para ter relações saudáveis seja no trabalho, em casa ou até consigo mesmo é fundamental aprender a reconstruir a ideia de erro. Por reconstruir o erro, quero dizer que estamos encarando as falhas de uma forma dura demais. Para ilustrar, veja que estamos na era do cancelamento, como sabe bem quem usa as redes sociais, ou seja, para a web, errar não é uma opção ou o ‘pecador’ é apedrejado na praça pública do nosso tempo. Mas, é claro, que esse pensamento tem que mudar, entre os motivos que o cancelamento precisa ser cancelado é que a forma como enxergamos o erro nos outros também influencia em como lidamos com os nossos. Quer dizer, é impossível ter empatia por nossos próprios erros e encará-los como parte da evolução humana senão aprendemos a ter empatia pelo erro do próximo.

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Fonte: Redação - Brazilian Times.

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