Chegou o Classificado do Brazilian Times. Divulgue ou busque produtos e serviços agora mesmo!

Acessar os Classificados

Publicado em 19/03/2021 as 7:00pm

Única brasileira do K-pop relata rotina rígida de trabalho

Desde os 13 anos de idade, a curitibana Larissa Ayumi Cartes treinou arduamente para melhorar suas habilidades em canto e dança, até estrear no grupo Blackswan

Única brasileira do K-pop relata rotina rígida de trabalho Larissa Ayumi Cartes, de 19 anos, é natural de Curitiba (PR) e iniciou no grupo Blackswan em outubro de 2020

Foi com muita dedicação e disciplina que Larissa Ayumi Cartes, de 19 anos, natural de Curitiba (PR), se tornou a primeira idol brasileira no K-pop, um fenômeno mundial surgido na Coréia do Sul e que cresce cada vez mais. Desde os 13 anos de idade, a jovem curitibana treinou arduamente para melhorar suas habilidades em canto e dança, até estrear no grupo Blackswan, em outubro de 2020.

"Conheci o K-pop com 11 anos. Quando assisti a um videoclipe pela primeira vez, achei estranho por ser muito colorido. Conforme fui pesquisando mais sobre o gênero, vi como era o processo para se tornar um idol (como são chamados os artistas do K-pop). Achei muito bonito como os cantores trabalhavam duro para realizar um sonho. Foi quando entendi que também queria aquilo", disse a artista, que divide um dormitório em Seul, capital da Coreia do Sul, com a senegalesa Fatou, a outra estrangeira do quarteto, e Judy; a quarta integrante do conjunto, Youngheun, mora na vizinhança.

"Atualmente, nós treinamos dança e canto por cerca de cinco horas diárias. Mas o mais difícil não são os ensaios. Às vezes, sinto que estou cem por cento do tempo trabalhando porque moro no dormitório. Não sinto como se estivesse na minha casa", acrescentou.

Embora a sensação de se sentir deslocada seja rotineira, Larissa, que usa o nome artístico Leia, encontra acolhimento nas colegas de trabalho. Juntas, elas encaram a rigidez sem trégua da indústria do K-pop.

"As emissoras de TV são bem restritas. Antes de nos apresentarmos, mandamos um vídeo da nossa coreografia para nos avaliarem. Se fizermos algo diferente no ao vivo, eles consideram como um erro e não nos convidam mais para os programas musicais", detalhou a curitibana.


Rigidez com a aparência:

Além da dança impecável, a curitibana precisa manter uma aparência padronizada. "Sou cobrada para fazer dieta, mas não faço. Ser cobrada e ter que fazer são coisas diferentes. Mas já vi empresas que dizem que, se um idol não fizer regime, não vai participar das atividades do grupo", relatou.

"Desistir nunca foi uma opção pra mim. Já falei que ia abandonar as coisas da boca para fora, mas nunca pensei nisso realmente. Abri mão de estar com minha família e meus amigos para estar aqui. Eu segui meu sonho e vim para cá fazer o que queria", acrescentou.

Ligação com o Brasil:

Mesmo sendo cantora do outro lado do mundo, Larissa continua de olho em tudo que está bombando nas paradas musicais do Brasil.

"Vivo escutando música brasileira e já mostrei muitas para as minhas parceiras de grupo. Principalmente para a Fatou. Gosto bastante de funk e, ultimamente, tenho escutado muito as canções do Vitão", disse a artista, que sonha se apresentar com o Blackswan no Brasil.

"Tenho muita vontade de fazer show no Brasil, e as meninas também. Muitos dos nossos fãs são brasileiros. Se pintar a oportunidade, quero muito. Levaria meus pais à apresentação", concluiu.

Top News