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Publicado em 6/10/2008 as 12:00am

Gretchen, Rita Cadillac e ex-BBBs fracassam nas urnas; cantores se destacam

Os resultados apresentados pelas urnas em todo o país alternaram momentos de esperança e desilusão para famosos - ou quase - que apostavam suas fichas de sucesso na política.

Os resultados apresentados pelas urnas em todo o país alternaram momentos de esperança e desilusão para famosos - ou quase - que apostavam suas fichas de sucesso na política.

Nem toda a exuberância de Rita Cadillac (PSB) e Gretchen (PPS), por exemplo, foi suficiente para elegê-las nas eleições de 2008. A ex-chacrete tentou ser vereadora em Praia Grande (SP). Morreu na praia. Já a rainha do rebolado tentou ir mais longe: quis a Prefeitura de Itamaracá (PE). Não foi desta vez.

Os ex-BBBs que tentaram voltar aos holofotes foram eliminados no paredão deste domingo. Taty Pink, da 5ª edição do programa global, concorreu a uma vaga na Câmara do Recife (PE). Teve 4.256 votos e não se elegeu. Em Belo Horizonte (MG), Alberto Cowboy (7ª edição) foi rejeitado assim como no reality show, de onde foi eliminado com 85% dos votos do público: recebeu apenas 241 eleitores, enquanto o campeão de votos da capital mineira teve 15.473 votos.

Rodrigo, o cowboy vencedor do BBB2, não teve nas urnas o mesmo êxito obtido no programa: angariou pífios 329 votos em Ribeirão Preto (SP). A mesma "falta de sorte" teve Didi Brother (1ª edição), que terminou sua aventura nas urnas com (só) 557 votos em Salvador (BA). Carlão, do BBB 6, teve 290 votos em São Bernardo do Campo (SP), e também não terá a chance exercer o cargo de vereador. Em comum, além da fama temporária e a derrota nas urnas, eles têm o fato de terem sido candidatos pelo mesmo partido: o DEM (Democratas).

No campo esportivo, novos legisladores emergiram dos gramados e do tatame. Mais de 10 mil votos elegeram o jogador de futebol Túlio Maravilha (PMDB) em Goiânia - resultado que lhe garantiu o terceiro lugar no ranking dos mais bem votados da cidade.

O judoca Aurélio Miguel, medalhista de ouro nos Jogos de Seul em 1988, conseguiu se reeleger em São Paulo: mais de 50 mil votos. Já Dinei (PDT), ex-artilheiro do Corinthians, acabou o pleito bem votado, com mais de 22 mil votos, mas o número foi insuficiente para pendurar as chuteiras na Câmara paulistana.

A relação de músicos que arriscaram novos acordes na política ganhou alguns exemplos pelo país. No ABC Paulista, o ícone do forró eletrônico Frank Aguiar (PTB) levou, como vice do petista Luiz Marinho, a disputa pela Prefeitura de São Bernardo do Campo para o segundo turno. Na capital, o cantor de pagode Netinho de Paula (PC do B) voltou ao êxito dos tempos de Negritude Júnior: foi o terceiro vereador mais votado de São Paulo, com quase 85 mil votos. Seu contemporâneo no estilo, Luiz Carlos do Raça Negra (PMDB), não acertou o tom: ganhou 7.015 votos. Não deu.

Decepcionados também devem ter ficado os fãs/eleitores de candidatos como Sérgio Mallandro (SP), Kid Bengala (SP), Pit Bitoca (Taubaté-SP), Lacraia (SP) e Enéas Filho (SP). Sejam parte da vida real ou da ficção, tais personagens perderam a chance de representar o povo pelos próximos quatro anos.

Da lista dos polêmicos, Oscar Maroni (PT do B) e sua luta contra a "hipocrisia paulistana", que englobou a defesa do "sexo livre", teve apoio de insuficientes 5.804 eleitores. 

Fonte: (UOL)

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