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Publicado em 19/12/2008 as 12:00am

Chuva tira 28 mil pessoas de casa em Minas Gerais

Trinta e nove municípios mineiros estão em situação de emergência. Em Brumadinho, 16 mil pessoas amanheceram ilhadas nesta quinta-feira

Vinte e oito mil pessoas foram expulsas de casa por causa da chuva, em Minas Gerais. Trinta e nove municípios mineiros decretaram situação de emergência. Famílias se refugiam no alto das casas em Belo Vale. A cidade foi invadida pela água do Rio Paraopeba, que subiu nove metros. A parte baixa da cidade foi a mais atingida. Moradores estão isolados.

Em Betim, ruas e avenidas estão alagadas. A água entra pelas janelas e os moradores tentam salvar os móveis. Em Jeceaba, o rio subiu 15 metros. De algumas casas, só se vê o telhado.

A situação é mais crítica em outro município da região, Brumadinho. Por terra, não é possível seguir até a cidade. Parte da MG-040, principal acesso a Brumadinho, desapareceu debaixo d’água. Nem o socorro consegue avançar. O município está isolado desde a noite de quarta-feira (17). Oitenta moradores foram salvos por barcos dos bombeiros.

Em Brumadinho, 16 mil pessoas amanheceram ilhadas. A inundação atinge quase toda a cidade. A água do rio expulsou 400 famílias de casa. Por medida de segurança, a energia elétrica teve que ser cortada. 

No centro-oeste do estado e na chamada zona da mata, por onde passavam carros, agora circulam barcos. São equipes de resgate levando ajuda para os que foram surpreendidos pela enchente em Cataguases. O centro da cidade virou uma extensão do Rio Pomba, que transbordou. Em alguns pontos, a água chega bem perto da rede elétrica. Muitos moradores estão sem luz.

A Defesa Civil considera essa enchente em Cataguases a pior dos últimos 30 anos na cidade. Mais de 48 horas depois da inundação, 70% das ruas continuam inundadas. No meio da inundação, foi encontrado, nesta quinta-feira (18), o corpo de um trabalhador rural que morreu afogado, segundo os bombeiros.

Donativos que seriam mandados para Santa Catarina, agora vão ficar na cidade. Em Muriaé, o rio subiu quatro metros, arrancou parte de uma avenida e derrubou uma casa. Um casal e os três filhos conseguiram escapar.

Em Ponte Nova, a inundação dividiu a cidade em duas. Na região central, totalmente atingida pela enchente, não se sabe o que sobrou do comércio. Muitas portas não resistiram à força da água. Postes foram arrancados. Em várias fazendas, o gado não conseguiu escapar.

Oito em cada dez moradores de Divinópolis estão sem água. A estação de tratamento foi inundada pelo Rio Itapecerica, que subiu oito metros. Pelo menos 20 casas foram destruídas.

Fonte: (G1)

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