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Publicado em 3/01/2011 as 12:00am

Dilma toma posse e promete erradicar pobreza

Presidente recebeu a faixa de Lula, seu ex-chefe, às 16h49. Em 2 discursos no dia, ela reafirmou promessas e fez aceno à oposição.


Dilma Rousseff  foi empossada neste sábado (1º) como presidente da República. Nos dois discursos que proferiu - no Congresso Nacional e no Parlatório do Palácio do Planalto - a nova presidente reafirmou o compromisso de combater a miséria e erradicar a pobreza. Falou também em mudanças no sistema de impostos e fez um aceno à oposição.

Segundo ela, a luta "mais obstinada" do novo governo será "a erradicação da pobreza extrema e a criação de oportunidades para todos".

No primeiro discurso, que durou 40 minutos, Dilma reafirmou a defesa da liberdade de culto e de imprensa, disse que a corrupção "será combatida permanentemente" e que estende a mão aos partidos de oposição.

"A partir deste momento, sou a presidente de todos os brasileiros", declarou. Dilma prometeu ainda melhorias nas áreas de saúde, educação e segurança.

Para dar longevidade ao atual ciclo de crescimento, Dilma afirmou que " é preciso garantir a estabilidade, especialmente a estabilidade de preços, e seguir eliminando as travas que ainda inibem o dinamismo da nossa economia, facilitando a produção e estimulando a capacidade empreendedora de nosso povo".

Ela defendeu uma  máquina administrativa mais eficiente e medidas para racionalizar o sistema tributário.

"É, portanto, inadiável a implementação de um conjunto de medidas que modernize o sistema tributário, orientado pelo princípio da simplificação e da racionalidade. O uso intensivo da tecnologia da informação deve estar a serviço de um sistema de progressiva eficiência e elevado respeito ao contribuinte", afirmou.

Dilma lembrou os tempos da juventude, quando combateu a ditadura militar e foi presa e torturada.

"Queria dizer a vocês que eu dediquei toda a minha vida à causa do Brasil. Entreguei, como muitos aqui presentes, minha juventude ao sonho de um país justo e democrático. Suportei as adversidades mais extremas infligidas a todos que ousamos enfrentar o arbítrio. Não tenho qualquer arrependimento, tampouco não tenho ressentimento ou rancor. Muitos da minha geração, que tombaram pelo caminho, não podem compartilhar a alegria deste momento. Divido com eles esta conquista, e rendo-lhes minha homenagem", disse.

No discurso, a presidente reafirmou seu compromisso com os valores democráticos. "Prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. Quem, como eu e tantos outros da minha geração, lutamos contra o arbítrio, a censura e a ditadura, somos naturalmente amantes da mais plena democracia e da defesa intransigente dos direitos humanos".


Fonte: (G1)

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