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Publicado em 30/08/2011 as 12:00am

Câmara decide nesta terça-feira se cassa mandato de Jaqueline Roriz

Depois de um apelo de última hora para que seus colegas não acatem o pedido de cassação feito pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Jaqueline Roriz (PMN-DF) será julgada nesta terça-feira (30), confiante de que manterá seu mandato.

Depois de um apelo de última hora para que seus colegas não acatem o pedido de cassação feito pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Jaqueline Roriz (PMN-DF) será julgada nesta terça-feira (30), confiante de que manterá seu mandato. Herdeira política de Joaquim Roriz, ex-governador do Distrito Federal e seu pai, ela só sofrerá a punição se 257 deputados –a maioria absoluta da Casa– votar por sua exclusão da cena política até 2022.

Envolvida no mensalão do DEM –esquema de fraude de licitações no governo do DF sob o comando de José Roberto Arruda–, Jaqueline foi flagrada em um vídeo de 2006 recebendo dinheiro do pivô do escândalo, o ex-secretário Durval Barbosa. A defesa da deputada argumenta que o fato se deu antes de ela assumir seu mandato na Câmara. Muitos colegas já se mostraram tolerantes com o caso para não sofrerem mais à frente um processo parecido.

Os adversários da deputada afirmam que se o vídeo fosse de conhecimento público antes da votação do ano passado, ela não seria eleita. Os aliados e neutros na disputa alegam que um deputado só pode ser cassado por malfeitos ocorridos durante o seu mandato. Este é o primeiro mandato de Jaqueline na Câmara. Antes ela ocupava uma vaga na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Tanto Jaqueline como seu pai telefonaram para lideranças da Câmara ao longo do fim de semana para refutar a cassação, conforme pediu o relator do caso no Conselho de Ética, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). Antes da votação, a parlamentar terá 25 minutos para se defender –o que nunca fez na tribuna da Casa. Ela já rejeitou as acusações de que recebeu dinheiro de propina paga por empresas licitantes do governo do Distrito Federal.

Por R$ 100 mil

A deputada entrou na mira dos colegas em março, quando Barbosa, ex-aliado de Roriz, divulgou o vídeo em que ela recebe maços de dinheiro –Jaqueline teria pego até R$ 100 mil, segundo o ex-secretário. A parlamentar evitou ir ao trabalho na época e, semanas depois, alegou problemas médicos para pedir licença. O suplente da deputada é o ex-policial Laerte Bessa, do PSC – mesma legenda que abriga o ex-governador e pai da parlamentar.

No fim da semana passada, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma denúncia contra a deputada. Ele já tinha pedido abertura de inquérito sobre o caso assim que o vídeo foi divulgado para apurar as denúncias de Barbosa. 

Fonte: UOL.COM.BR

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