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Publicado em 26/09/2011 as 12:00am

Com queda de ministros, Dilma se aproxima de parlamentares

Uma observação atenta às agendas oficiais diárias da presidente Dilma Rousseff revela uma alteração na frequência com que parlamentares são chamados a participar de audiências no Palácio do Planalto. Segundo políticos ouvidos pelo UOL Notícias, a mudança

Uma observação atenta às agendas oficiais diárias da presidente Dilma Rousseff revela uma alteração na frequência com que parlamentares são chamados a participar de audiências no Palácio do Planalto. Segundo políticos ouvidos pelo UOL Notícias, a mudança teve como impulso a repercussão na base aliada da saída de ministros -cinco, até agora- e a ameaça que chegou a existir de paralisia nas votações no Congresso. A mudança na postura foi abertamente defendida por Henrique Eduardo Alves (RN), líder na Câmara do maior aliado do governo petista, o PMDB, e pelo líder do PR na mesma Casa, Lincoln Portela (MG).

“Se iniciou uma nova relação (do Congresso com a presidente), ela ganhou mais força, se estreitou mais, espero que continue”, afirmou Henrique Eduardo Alves ao UOL Notícias, se referindo à batizada "quarta-feira branca", semana de agosto em que não se votou nada no plenário da Câmara por falta de acordo.

“No primeiro semestre, a base foi fidelíssima e a resposta do governo estava horrorosa. No segundo semestre, melhorou muito a relação da presidente com a base. A presidente e os ministros começaram a dar uma atenção melhor à Câmara dos Deputados”, avaliou o líder do PR, Lincoln Portela (MG) em entrevista ao UOL Notícias.

A fidelidade destacada por Portela foi o apoio para a votação da política de reajuste do salário mínimo, além dos 25 projetos de lei, 25 medidas provisórias, 35 projetos de decreto legislativo e quatro projetos de resolução foram votados na Câmara.

A primeira audiência de Dilma com os deputados se deu em 2 de março com a presença de líderes da base aliada na Câmara. No encontro, foi anunciada a reinstalação do Conselho Político – reunião com a participação de líderes partidários, dos ministros da área política com a presidente Dilma com a finalidade de debater a conjuntura, projetos e as prioridades das matérias a serem votadas.

Na mesma ocasião, houve um apelo aos parlamentares para evitar aprovação de projetos que gerem mais gastos, uma vez que o orçamento da União sofreria um corte de R$ 50 bilhões como parte do esforço da consolidação fiscal visando impedir a volta da inflação.

Já com os senadores, o primeiro encontro foi no fim de maio – e seria seguido por outros em uma série que se estendeu até o meio de junho. Foi uma sequência de cinco almoços com os senadores da base aliada na residência oficial da Presidência da República.

Antes destes almoços no Palácio da Alvorada, apenas dois senadores, ambos petistas, entraram na agenda das atividades oficiais de Dilma - Humberto Costa (PE) e Paulo Paim (RS).

Fonte: UOL.COM.BR

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