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Publicado em 13/10/2011 as 12:00am

Explosão deixa ao menos três mortos no centro do Rio de Janeiro

Uma explosão em um edifício na manhã desta quinta-feira (13) na região central do Rio de Janeiro deixou ao menos três pessoas mortas, segundo o Corpo de Bombeiros. O órgão apontou um vazamento de gás como sendo a causa do acidente, descartando a possibili

Uma explosão em um edifício na manhã desta quinta-feira (13) na região central do Rio de Janeiro deixou ao menos três pessoas mortas, segundo o Corpo de Bombeiros. O órgão apontou um vazamento de gás como sendo a causa do acidente, descartando a possibilidade de explosão de um bueiro.

A explosão ocorreu em um prédio onde funciona um restaurante no número nove da praça Tiradentes, próximo à rua da Carioca, na região central.

Segundo o coronel Sérgio Simões, comandante do Corpo de Bombeiros e secretário de Defesa Civil do Estado, há ao menos 17 feridos. Destes, três estão em estado grave. Dezzesseis feridos estão no hospital municipal Souza Aguiar, também no centro. Uma mulher em estado grave, com traumatismo craniano, foi levada para o hospital Miguel Couto.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que as ruas da Carioca, Assembleia e Visconde de Rio Branco estão interditadas ao trânsito. Com isso, o trânsito está bastante complicado nesta manhã. Além de cerca de 40 bombeiros, equipes da Polícia Militar, da CET, Guarda Municipal e Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) também estão no local.

Segundo informações preliminares, a explosão teria origem na cozinha do restaurante Filé Carioca, localizado no térreo do prédio de número 9, na rua Carioca. De acordo com a funcionária Michele Medeiros Santos, de 29 anos, os empregados da cozinha sentiram um forte cheiro de gás por volta das 7h e pediram que todos deixassem o local. “Este cenário é típico de uma explosão provocada por gás”, disse Simões.

Segundo o comandante da Guarda Municipal, coronel Lima Castro, a primeira vítima fatal foi o cozinheiro do restaurante, reconhecido por uma testemunha. "Foi ele quem abriu o estabelecimento. As outras vítimas fatais passavam em frente ao local e foram atingidos pelas pedras.”

O Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), responsável pela perícia, disse que falará sobre o acidente apenas no laudo. A previsão é de que o laudo fique pronto em até 48 horas, segundo a Defesa Civil.

O prefeito Eduardo Paes, que foi ao local nesta manhã, também se esquivou de falar sobre as possíveis causas da explosão. "Vamos aguardar a análise da perícia para ver de fato o que ocorreu. Sei apenas que alguns feridos estão em estado grave, e que interditamos todo o quarteirão."

Cenário de devastação

A explosão destruiu totalmente o andar térreo de pelo menos dois prédios na praça. Os destroços foram lançados a uma distância de cerca de cem metros. Até o nono andar de um dos edifícios, há sinais de destruição, com muitos vidros quebrados. Na rua Visconde do Rio Branco, onde fica o edifício Riqueza, no número 9, o cenário é de devastação. O primeiro andar do teto caiu, toda a fiação está exposta, o ar-condicionado é visto pendurado.

A porta de ferro automática do restaurante Filé Carioca foi arremessada até o outro lado da rua, juntamente com um orelhão. A força da explosão arrancou galhos das árvores em frente ao restaurante. Do outro lado da rua, no chão, peritos demarcaram com giz rosa uma válvula de botijão de gás, supostamente do estabelecimento que explodiu.

Interdição

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, informou que todos os edifícios do quarteirão onde houve uma explosão na Praça Tiradentes, no centro, nesta manhã, foram interditados. Segundo ele, técnicos da Defesa Civil só liberarão a área quando for descartado o risco de desabamento. O secretário da Defesa Civil afirma que há risco de sustentação do prédio. "Os pilares e vigas foram seriamente atingidos pela explosão, mas acredito que uma intervenção de engenharia resolva.”

*com informações da Agência Estado

Fonte: UOL.COM.BR

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