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Publicado em 1/07/2012 as 12:00am

Pedágios ficam mais caros a partir de hoje em São Paulo

As tarifas dos pedágios cobrados nas rodovias sob concessão no Estado de São Paulo ficam mais caras a partir de hoje (1º). O reajuste é menor que o aplicado em 2011. O sistema Anchieta-Imigrantes é o que terá o maior custo. O pedágio passará de R$ 20,10 p

As tarifas dos pedágios cobrados nas rodovias sob concessão no Estado de São Paulo ficam mais caras a partir de hoje (1º). O reajuste é menor que o aplicado em 2011. O sistema Anchieta-Imigrantes é o que terá o maior custo. O pedágio passará de R$ 20,10 para R$ 21,20 para veículos de passeio, um reajuste de 5%. A tarifa mais barata é a do Rodoanel, que subiu de R$ 1,40 para R$ 1,50, reajuste de 7%. Em 85% dos pedágios, o aumento será de até R$ 0,30.

Nas praças em que incide o IPCA (Índice de Preço do Consumidor Amplo), o aumento será de 4,98%. No ano passado, a alta foi de 6,55%. Já nas rodovias em que o cálculo é feito pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), o reajuste será de 4,26%. No ano anterior, esses valores aumentaram 9,77%.

Cálculo das tarifas

Os critérios de reajuste das tarifas são contratuais. Conforme previsto nos editais de concessão, os índices de correção são aplicados sobre as tarifas quilométricas das rodovias.

Cada praça de pedágio realiza a cobrança por uma determinada extensão em quilômetros da rodovia e, para calcular o valor final das praças, o trecho de cobertura é multiplicado pela tarifa quilométrica.

No começo do ano, o governo havia anunciado que padronizaria o reajuste pelo IPCA --calculado pelo IBGE e usado como padrão para medir a inflação. Hoje, há contratos com esse índice (assinados após o ano 2008) e outros, mais antigos, que utilizam o IGP-M. Mas, como o IPCA teve variação maior do que o IGP-M, a Artesp (Agência Reguladora de Serviços Delegados de Transporte do Estado de São Paulo) decidiu manter, só mais este ano, os dois índices.

Cobrado durante a última campanha eleitoral pelo reajuste nos pedágios acima da inflação --e sofrendo pressão até de prefeitos de seu partido--, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou a anunciar estudos para reduzir valores. Mesmo assim, admitiu, já no ano passado, que a revisão era difícil e destacou que não pretendia quebrar nenhum contrato.

A diretora-geral da Artesp, Karla Bertocco Trindade, explica que o aumento das tarifas será compensado por alterações na Taxa Interna de Retorno (TAR), uma garantia de retorno financeiro que as concessionárias têm quando fazem investimento nas rodovias, como obra de ampliação. A mudança, no entanto, não reduz tarifas. (Com Infomoney e Agência Estado)

Fonte: uol.com.br

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