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Publicado em 7/09/2013 as 12:00am

Em Porto Alegre, policiais controlam protestos sem identificação na roupa

Em Porto Alegre, policiais controlam protestos sem identificação na roupa


Durante manifestação no centro de Porto Alegre, na manhã deste sábado, quando cinco pessoas foram presas e duas agências bancárias tiveram as vidraças destruídas, grande parte do efetivo da BM (Brigada Militar) operava sem identificação de nome. A justificativa para o comando é a "falta de dinheiro", segundo a BM.

O flagrante foi feito durante prisão de um manifestante na esquina das avenidas Borges de Medeiros e Salgado Filho. No local, mascarados e policiais se encaravam, enquanto profissionais da imprensa documentavam a situação, também sob os olhares de civis, entre eles crianças.

Houve ao menos um episódio de agressão contra um repórter e ameça verbal a uma fotógrafa por parte dos policiais. Segundo o subcomandante-geral da BM, Silanus Mello, qualquer excesso por parte da corporação deve ser levado à corregedoria da instituição. "A postura [da BM] sempre é evitar o confronto".  

Porém, em relação à falta de identificação de soldados, que não possuíam nome à mostra no uniforme nem referência ao seu pelotão, Silanus afirmou: "Estamos providenciando para que todos sejam identificados. Alguns policiais não têm [identificação] ainda porque não conseguimos pagar nome para todo mundo."  

A identidade na farda não é obrigada por lei, mas é algo que se espera, principalmente pelo fato de se tratar de um servidor público. "A identidade do policial é uma garantia para o cidadão. Quando ele não está com identificação, recai uma suspeita. Por que ele não se identifica? É porque algo irregular ele está cometendo ou pretende cometer", avalia o presidente do MJDH (Movimento de Justiça e Direitos Humanos), Jair Krischke.

Presos

Desde cedo os manifestantes se concentraram na praça Argentina, no centro de Porto Alegre, com intuito de caminharem em direção à avenida Loureiro da Silva, interrompida para os desfiles de Sete de Setembro. Um grande aparato de segurança, composto pela BM e soldados do Exército impediu que o grupo chegasse à avenida.

Sendo acompanhados de perto pelos policiais, os manifestantes por diversas vezes recuaram e tomaram caminhos alternativos. O grupo chegou a bloquear a avenida João Pessoa, indo em direção ao centro da cidade. Na avenida Salgado Filho, jogaram pedras e quebraram com pedaços de pau as faxadas das agências dos bancos Itaú e Banco do Brasil. Um contêiner de lixo foi virado, fazendo uma barricada no meio da via. De lá, o grupo dispersou e encerrou o protesto. Dos cinco presos, três, conforme a Brigada Militar, foram flagrados com facas, estiletes e soqueiras.

Fonte: www.uol.com

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