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Publicado em 8/10/2013 as 12:00am

PM agiu dentro do esperado, diz presidente da Câmara do Rio após depredação

PM agiu dentro do esperado, diz presidente da Câmara do Rio após depredação

  

O presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe (PMDB), afirmou nesta  terça-feira (8), em entrevista coletiva na sede do Legislativo municipal, que o policiamento realizado durante o protesto da noite de segunda-feira (7) foi o correto. "A polícia [Militar] agiu dentro do esperado. (...) Nós imaginávamos que o protesto de ontem seria pacífico, por isso não pedimos o isolamento do local", disse Felippe.

A manifestação, que contou desde o início com a presença de mascarados, era em apoio aos professores estaduais e municipais - em greve desde o início de agosto. Diferentemente da votação do plano de cargos e salários dos professores, no último dia 2, quando o entorno foi isolado pelos policiais, o policiamento no protesto desta segunda foi reduzido.

Durante o protesto, um grupo de manifestantes jogou ao menos três bombas caseiras (coquetel molotov) na porta lateral da Câmara dos Vereadores pela rua Evaristo da Veiga -- onde há também um quartel da PM. Após a terceira bomba, a porta quase pegou fogo. A confusão começou por volta das 20h. Grupos de manifestantes quebraram também agências bancárias.

Logo depois, dois grupos da tropa de choque da PM cercaram os manifestantes que tentavam colocar fogo na Câmara e conseguiram dispersar o grupo. Cinco ônibus foram queimados no centro da cidade. Um pouco antes, a reportagem do UOL presenciou um intenso confronto entre manifestantes e policiais -- cinco guarnições do choque entraram em ação com dezenas de bombas de efeitos moral e muitos tiros de bala de borracha para dispersar o grupo.

Manifestantes também jogaram muitas pedras no Consulado Americano durante os protestos que ocorreram na noite desta segunda. As janelas da instituição ficaram quebradas. Policiais militares do Batalhão de Choque se posicionaram próximo ao consulado e dispersaram os manifestantes com bombas de gás e de efeito moral.

A entrada do edifício Serrador, sede da empresa de Eike Batista, foi totalmente destruída pelos vândalos. Eles usaram os próprios tapumes para quebrar as vidraças. Na semana passada, policiais e manifestantes entraram em conflito com o saldo de 23 feridos.

Fonte: www.uol.com

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