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Publicado em 31/10/2013 as 12:00am

Leitores comentam violência em protestos

Leitores comentam violência em protestos


A PM prometeu dar uma resposta forte contra os "black blocs" que, recentemente, agrediram um coronel da corporação. É exatamente dessa resposta forte que carece nossas leis penais quando o assunto é penalizar o crime. É justamente a frouxidão das leis que gera a prática da Justiça paralela e o crescimento da violência na sociedade.

Está fartamente provado que bandido algum tem medo da Justiça brasileira. A hipocrisia é muito grande.

MARCELO DE LIMA ARAÚJO (Mogi das Cruzes, SP)

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A ditadura militar acabou há quase 30 anos, o país fez uma nova Constituição, muitas instituições se renovaram, mas a polícia continua militar. Representantes da PM incorporam clichês do discurso democrático ("As razões da covardia", Tendências/Debates, 29/10), mas a prática da corporação nas ruas segue a mesma: arbitrariedade, truculência, covardia.

De que modo o cidadão, tratado como inimigo (sobretudo nas periferias), pode ver no policial militar um legítimo representante do Estado democrático? A PM é um entulho autoritário. Para que a democracia avance a polícia tem de ser desmilitarizada.

FERNANDO AZEVEDO (São Paulo, SP)

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No texto "De Perdizes a Cachoeirinha, perfil de 'black blocs' presos é variado" ("Cotidiano", 29/10), a Folha afirma que os presos seriam adeptos da tática "black bloc" sem qualquer conhecimento sobre o caso.

Como sempre ocorre em contexto de manifestações, nenhum dos presos teve sua conduta individualizada ou foi detido em flagrante. Inclusive no dia 29/10, um dos abordados pela reportagem da Folha conseguiu liberdade após ficar evidente que estava apenas fotografando a manifestação. Isso ilustra a arbitrariedade da ação da polícia, além das inconstitucionais prisões por averiguação realizadas às centenas desde junho, sobre as quais a Folha continua se calando.

NINA CAPPELLO MARCONDES (São Paulo, SP)

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Ao contrário do que afirma o editorial "Contraste brutal" ("Opinião", 29/10), o coronel Reynaldo Simões e a PM atuam em sintonia. Sua atitude reflete os ensinamentos que recebeu da instituição. Já o texto revela desconhecimento da legislação.

Limitações jurídicas impedem a PM de agir preventivamente para punir os criminosos antes da prática de seus delitos. Daí a importância dos inquéritos instaurados e da compreensão do Judiciário para indiciar e identificar quem utiliza as manifestações para semear caos e desordem.

MARIA APARECIDA DE CARVALHO YAMAMOTO, chefe do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - O editorial não ignorou a lei. Tanto assim que, como a própria missivista destacou, cobrou a ação policial logo após a ocorrência dos primeiros atos delituosos, e não antes deles.

Fonte: www.uol.com

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