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Publicado em 6/11/2013 as 12:00am

PETULÂNCIA: Dilma diz que iria aos EUA se país pedisse "desculpas"

Dilma diz que iria aos EUA se país pedisse \'desculpas\'

Quase dois meses depois de desmarcar uma visita aos Estados Unidos em razão das denúncias de espionagem ao governo brasileiro, Dilma Rousseff falou sobre o episódio e citou que a situação gerou um impasse. Em uma entrevista para o Grupo RBS na manhã desta quarta-feira (6), a presidente afirmou que um pedido de desculpas seria necessário para que uma nova data fosse agendada."Eu iria viajar. A discussão que derivou dessas denúncias nos levou à seguinte proposta para os Estados Unidos: só tem um jeito de a gente resolver esse problema. Se desculpar pelo que aconteceu e dizer que não vai acontecer mais. Não foi possível chegar a esse termo", disse, durante o Painel RBS. Dilma ainda afirmou que ela e o presidente Obama poderiam ser expostos ao "constrangimento" de uma nova denúncia."Se eu botasse o pé nos Estados Unidos, na hora em que eu estivesse lá, o que podia acontecer? Porque também ninguém sabe o que tem o Snowden. Acho que nem os EUA sabem o que ele levou. Então eu e o presidente Obama estaríamos submetidos ao constrangimento de uma nova denúncia. O tema que vocês pautariam não seriam as nossas realizações, seriam justamente essas denúncias", explicou. Em seguida, ela afirmou que as relações comerciais e diplomáticas com os EUA não foram interrompidas. "Não há interrupção de nenhum nível das relações tradicionais entre o Brasil e os EUA. Agora não é possível que entre países amigos com relações estratégicas não se leve em consideração o fato de que não é possível espionar a presidente, assim como a primeira-ministra. Não é adequado", reforçou. O assunto espionagem surgiu quando a presidente foi questionada sobre ação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Na segunda (4), em meio aos protestos do governo brasileiro contra a espionagem norte-americana, o jornal "Folha de S.Paulo" publicou reportagem que dizia que o Brasil monitorou as atividades de diplomatas da Rússia, do Irã e do Iraque em 2003 e 2004. Em nota divulgada, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pela Abin, admitiu a existência das ações, mas afirmou que "as operações obedeceram à legislação brasileira de proteção dos interesses nacionais".

Fonte: (G1)

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