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Publicado em 20/01/2014 as 12:00am

Famílias de mortos em queda de prédios não têm indenização

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A menos de uma semana de completar dois anos, familiares das vítimas que morreram no desabamento de três prédios, na Avenida Treze de Maio, no Centro do Rio, seguem até hoje sem receber indenização. A tragédia aconteceu no dia 25 de janeiro de 2012 e matou 22 pessoas. Cinco corpos permanecem desaparecidos. A prima de Margarida Vieira de Carvalho, uma das vítimas do desabamento, contou que na época da tragédia a Defensoria Pública do estado prometeu que iria indenizar todos os familiares. No entanto, segundo Francisca Eunice Alves, de 41 anos, nenhum pagamento foi realizado. "Nenhum dinheiro vai trazer a minha prima de volta, mas eu acho que, no mínimo, nós deveríamos receber alguma coisa. Minha prima não tem filhas e as irmãs dela moram no Ceará. Nunca entraram em contato com a gente. Na época, só prometeram. Até disseram que iriam nos ajudar com psicólogo, mas estamos esperando ansiosos e cansados até hoje", desabafou a dona de casa. Segundo o presidente da Associação das Vítimas da Treze de Maio, Antonio Molinaro, a negociação da indenização sempre foi muito burocrática."Existia uma negociação, mas cada dia era uma burocracia diferente. O que era para ser feito, nunca foi feito, nunca andou. Sempre marcavam uma reunião, mas nunca acontecia. Até hoje, as pessoas estão decepcionadas e esperando a indenização, que nunca chega", explicou o dentista, que perdeu cinco consultórios no desmoronamento e também aguarda uma indenização do estado. "Eu perdi toda a minha fonte de renda. Tinham todos os meus equipamentos de trabalho. Hoje, consegui recuperar tudo e montei novamente o meu consultório, mas nunca tive ajuda do estado, só de amigos. O trabalho de uma vida inteira foi perdido em minutos", lamentou.

Fonte: (G1)

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