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Publicado em 30/10/2015 as 12:00am

Oi e fundo LetterOne em negociações exclusivas no âmbito de fusão com TIM

Operadora brasileira, que tem a Pharol como principal accionista, vai estar em negociações exclusivas durante sete meses, confirmando a notícia avançada pelo Económico.

"A Oi e a L1 Technology [LetterOne Technology] passam a estar vinculadas pela exclusividade pelo prazo de sete meses contados de 23 de outubro de 2015", lê-se no comunicado, hoje divulgado pela Oi e pela Pharol nos reguladores brasileiro e português.

No documento, a Oi explica que depois de avaliar a proposta de exclusividade do fundo russo com vista "à consolidação do setor de telecomunicações no mercado brasileiro envolvendo uma potencial combinação de negócios com a TIM Participações", enviou também à LetterOne Technology uma carta contendo uma contraproposta de exclusividade.

Nesta carta, propôs então que a Oi e a L1 Technology, do milionário Mikhail Fridman, se concedessem "mutuamente um direito de exclusividade, por um período de sete meses contados de 23 de outubro de 2015, com relação a, especialmente, combinações de negócios envolvendo companhias de telecomunicações ou ativos de telecomunicações no Brasil".

"A Oi recebeu confirmação da L1 Technology de que concorda com todos os termos da contraproposta", diz a Oi, no comunicado de hoje.

O documento refere ainda que "se concretizada a operação em construção, espera-se uma redução de alavancagem da Oi, tornando-a um `player` [operador] mais robusto, e a geração de importantes sinergias e ganho de escala, promovendo geração de valor para todos os acionistas".

Além disso, sublinha que uma potencial união da Oi com a TIM Participações "deve resultar na constituição de um operador mais completo e bem posicionado, capaz de competir com `players` globais já instalados no país", devendo o consumidor ser beneficiado com o consequente fortalecimento da companhia.

A Oi reitera que manterá os seus acionistas e o mercado informados sobre quaisquer eventos relevantes relacionados ao tema.

No dia 26 de outubro, a Oi divulgou que recebeu uma proposta do fundo LetterOne na qual este dizia estar disponível para injetar quatro mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) caso a brasileira avance com uma fusão com a TIM.

No mesmo dia à tarde, a TIM afirmou não ter em curso qualquer negociação com a Oi e o fundo russo LetterOne sobre "qualquer potencial consolidação no mercado brasileiro".

Fonte: rtp.pt

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