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Publicado em 23/12/2015 as 12:00am

Belo Horizonte decreta situação de emergência por causa do zika

Mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão dos vírus da dengue, zika e febre chikungunya

A Prefeitura de Belo Horizonte publicou decreto nesta quarta-feira (23) declarando o município em situação de emergência por causa do mosquito Aedes aegypti e sua mais recente ameaça: o vírus zika.

O vírus pode provocar microcefalia em bebês e estar associado à síndrome de Guillain-Barret, que provoca paralisia.

De acordo com o dispositivo publicado no Diário Oficial do Município, a medida é uma forma de procurar se antecipar a uma possível epidemia decorrente do vírus.

O decreto justifica a situação de emergência em decorrência da "gravidade da situação entomológica (método que quantifica a infestação do mosquito no município)" em Belo Horizonte, além da "gravidade da situação epidemiológica (medida que atesta que a incidência das doenças transmitidas pelo mosquito superou o esperado) do país".

"Em decorrência destes fatos há danos à saúde dos municípios, sobrecarga nos equipamentos de assistência à saúde e maior risco de disseminação dos vírus da dengue, chikungunya e zica", diz o decreto.

Com a decretação da situação de emergência, a Prefeitura de Belo Horizonte pode, sobretudo, dispensar licitações para a contratação de serviços e compras de equipamentos.

Incidência do vírus

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (22), 52 casos de microcefalia em Minas Gerais estão sob investigação para se apurar relação com o vírus zika. Trinta e três municípios de Minas Gerais notificaram suspeitas de microcefalia.

Uma morte pela malformação é também suspeita de relação com o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti no Estado.

No último balanço divulgado pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais, há uma semana, na quinta-feira (17), 35 casos de microcefalia estavam sendo investigados no Estado para saber se havia relação com o vírus zika.

 

Fonte: uol.com.br

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