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Publicado em 7/10/2018 as 8:45pm

Zema, do Novo, e Anastasia, do PSDB, disputam segundo turno em Minas

O atual governador Fernando Pimentel, do PT, ficou em terceiro lugar e está fora da disputa.

Zema, do Novo, e Anastasia, do PSDB, disputam segundo turno em Minas O candidato Romeu Zema, que vai disputar o governo de Minas Gerais no segundo turno

A eleição para governador de Minas Gerais sofreu uma reviravolta e Romeu Zema (Novo), 53, que aparecia em terceiro lugar nas pesquisas, chegou à frente no primeiro turno. Segundo projeção do Datafolha, o segundo turno será entre Zema e o ex-governador e senador Antonio Anastasia (PSDB), 57, que liderava as pesquisas.

Este resultado tirou da disputa o atual governador mineiro, Fernando Pimentel (PT), 67. A perda do segundo colégio eleitoral do país é um revés para o PT, que contava com o governador no segundo turno para dar palanque a Fernando Haddad (PT). Zema arrancou na última semana da eleição, batendo Pimentel e Anastasia. Petista e tucano eram os favoritos para o segundo turno, de acordo com as pesquisas de intenção de voto.

O novo cenário também vai exigir nova estratégia dos tucanos, que, no início da semana, acreditavam ser possível liquidar a eleição no primeiro turno e, no pior dos cenários, enfrentar o PT. Integrantes da campanha de Anastasia disseram, reservadamente, que esperavam um crescimento de Zema, mas que ninguém imaginava que seria da maneira como ocorreu.

Agora, a cúpula do PSDB-MG vai se reunir para decidir como tratar o novo adversário.

Nos últimos dias de setembro, o empresário de Araxá (MG) tinha 9% das intenções de voto, segundo o Datafolha. A subida do empresário de Araxá (MG), no Triângulo Mineiro, foi a reboque de Jair Bolsonaro (PSL). Ao participar do debate da Rede Globo, na terça (2), Zema pediu votos ao final tanto para o presidenciável de seu partido, João Amoêdo (Novo), como para o capitão reformado.

"Aqueles que quiserem mudança podem votar em candidatos diferentes, ou João Amoêdo ou Jair Bolsonaro", disse. Zema foi duramente repreendido pelo seu partido, que viu uma atitude de infidelidade partidária. Ele tentou se explicar, afirmando que, na verdade, pediu que eleitores de Bolsonaro votassem nele —o presidenciável do PSL não declarou apoio a nenhum candidato em Minas. "Já era 1h da manhã, tinha trabalhado o dia todo e a frase não saiu com muita clareza", disse.

Zema também declarou apoio a Dinis Pinheiro (SD), candidato ao Senado na chapa de Anastasia, mas que, em vez de apoiar Geraldo Alckmin (PSDB), gravou vídeos de apoio com Bolsonaro. Na reta final, Zema também apelou ao antipetismo: “vamos tirar o PT do segundo turno”, pregavam suas redes sociais. Desconhecido antes das eleições, Zema e sua família possuem uma rede de 430 lojas em 170 cidades.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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