Brasileiro com Green Card aplica golpe no Brasil e foge para os EUA

A construtora Avalon vendeu apartamentos em seus empreendimentos na região de Vila Velha, no Espírito Santo. Mas ela não entregou nenhum e isso acarretou na falência da empresa, um dos sócios, Hiram Silva Ferreira, disse que foi vítima de um golpe aplicado pelo próprio irmão, Edson Silva Ferreira.

De acordo com a denúncia, Edson teria fugido para os Estados Unidos com todo o dinheiro arrecadado com a venda dos imóveis. Dezenas de compradores procuraram a polícia para denunciar o crime de estelionato.

O escritório de advocacia que defende Hiram, disse que os irmãos já enfrentavam problemas na sociedade e que o seu cliente conseguiu se desvincular do irmão por meio de um processo judicial movido em 2015 e acabou que por descobrir o golpe.

“Munido com a decisão judicial, Hiram foi ao escritório da Avalon e para a sua surpresa encontrou o espaço vazio, sem documentos, sem os móveis, sem funcionários. Não tinha nada. Levaram tudo”, segundo o escritório de advocacia.

A advogada Raquel Queiroz acrescentou que o Edson tomou paradeiro desconhecido e a última notícia que o irmão recebeu é que ele está nos Estados Unidos, mas não tem a localização exata.

De acordo com a denúncia, seis empreendimentos foram vendidos pela construtora, mas nenhum deles foi entregue e outros nem saíram da planta. Estimativas indicam que são mais de 500 famílias a esperar pelo imóvel que compraram.

Com as denúncias, a situação virou caso de polícia. A Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa) investigou, concluiu o inquérito e entregou ao Ministério Público Federal, que pediu à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar a remessa de dinheiro da venda desses apartamentos para contas no exterior.

De acordo com a advogada, Edson retirou todo o dinheiro existente na conta da Avalon e de uma outra empresa que ele abriu em nome de parentes. "O Hiram não tá evadido, não tá se ocultando. O Hiram, salvas as devidas proporções, também é vítima", defende o seu cliente.

Fonte: Redação - Brazilian Times