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Publicado em 5/11/2018 as 7:00pm

Show da virada eleitoral em Minas Gerais

Muitas vezes os bastidores da política ficam no anonimato, mas o “show da virada de Zema”,...

Muitas vezes os bastidores da política ficam no anonimato, mas o “show da virada de Zema”, vai entrar para a história e certamente irá virar um “case” de sucesso, elevando a aceitação de um candidato - em um prazo inferior a trinta dias - de 6% à 71,8% na preferência dos mineiros, ou seja, 2,5 vezes maior que o número de votos do outro candidato no segundo turno.

Nas linhas que se seguem, vamos mostrar os fatos da “inexplicável virada” que o quarteto Michel Winter, Ibiraty Martins Jr., Marco Antônio Gaspar e Julio Hübner, somaram forças, fizeram uma análise precisa, desenvolveram a estratégia e foram ao encontro do desacreditado candidato novato ao governo de Minas. Eliminando de forma inesperada, o atual Governador Fernando Pimentel (PT) da disputa do segundo turno.

PRIMEIRO TURNO

Preocupados em garantir a presença e palco para o capitão - segundo turno - no segundo maior colégio eleitoral do país: Minas Gerais, além de uma série de outros acontecimentos, levou os líderes dos movimentos independentes pró Bolsonaro a se aproximarem e apoiarem o candidato Romeu Zema.

Como Romeu Zema já havia sinalizado apoiar Bolsonaro num provável segundo turno, a dupla Ibiraty e Gaspar se aproximou do partido NOVO e do candidato, pedindo a ele um simples pronunciamento público de apoio ao mito. Esta confirmação, aconteceu nas considerações finais do debate da rede Globo. Nas palavras do candidato: " e aqueles que querem mudanca devem votar nos candidatos diferentes como Amoedo e BOLSONARO”.

Muitos eleitores do Bolsonaro tacharam Zema de oportunista e o partido Novo advertiu o candidato por ter citato um outro candidato além de Amoedo. Mas o que todos não sabiam, que aquela frase era a confirmação pública solicitada pelo quarteto e o início de uma parceria que levaria Romeu até a cadeira de Governador.

O fundador do grupo ativista Patriotas, Julio Hübner, desenvolveu os conteúdos, dentre eles o discurso: “voto estratégico para retirar o PT” e; com uma ampla rede virtual de apoiadores do Bolsonaro, liderados por Michel Winter – coordenador do movimento estadual pró Bolsonaro - presente em mais de 650 municípios, o discurso rapidamente viralizou nas redes sociais, garantindo milhões de adeptos e sem despender recursos. O empenho dos movimentos e a ira social, em apenas quatro dias, refletiu nas urnas de forma avassaladora, levando o candidato à liderança no primeiro turno.

SEGUNDO TURNO

Os especialistas, cientistas políticos e principalmente os institutos de pesquisas, não compreenderam a fórmula inovadora utilizada nas redes sociais coordenada pelos líderes dos movimentos. Isto demostra que a velocidade da informação, ultrapassou todos os limites e #alcance de uma campanha realmente inovadora teleguiada pelo quarteto.

No segundo turno a parceria continuou e sabiamente desconstruiu os constantes ataques de “fake News”, e uma artilharia pesada de multimídia, foi quando surgiu o polêmico “jingle oficial: Bolsonaro está com Zema de verdade”, doado pelos produtores da campanha de Jair Bolsonaro. O qual teve sua divulgação o questionada juridicamente.
Desesperado o PSDB chegou a pedir publicamente, em matéria divulgada no jornal do Estado de Minas, mais empenho de seus militantes nas redes sociais, em uma estratégia que não surtiu efeito desejado frente à vasta rede voluntária dos Bolsonarianos.

Percebendo o peso do apoio dos eleitores de Jair Bolsonaro, surge vários materiais com suposto apoio do Mito ao candidato adversário, na tentativa de ludibriar eleitores.

Já na reta final de campanha, no debate da Rede Globo, após Romeu Zema fazer um parábola ao Estado comparando-o a um “PATO” que faz muitas coisas e todas mal, seu adversário não compreendeu o discurso e ainda foi solidário ao “PATO”, por ser um defensor dos animais. A situação ficou cômica e virou motivo para a campanha #patoNÃO.

Na noite que antecede o pleito, é feito um último ataque sincronizado: o lançamento de um vídeo de um telejornal “fake” e difamatório no whatsapp e, ao mesmo tempo, o presidente estadual da sigla de Jair Bolsonaro (PSL/MG), o Deputado Federal Marcelo Álvaro Antônio, publica um vídeo, sem medir as consequencias negativas para a campanha de Jair Bolsonaro, ataca Romeu Zema, na tentativa desesperada de proteger o adversário de ZEMA, correndo o risco de afastar de vez os eleitores do mito, além de gerar pauta para ser publicada nos principais jornais, no dia da eleição. Esta foi mais uma tentativa frustrada da velha política para tentar influenciar os eleitores mineiros.

Em um último ato o quarteto desenvolve vários “posts” em resposta ao telejornal “fake”, ao mesmo tempo em que Michel Winter – coordenador do movimento independente pró Bolsonaro MG - grava um vídeo comunicando a todos os Bolsonarianos o posicionamento errôneo do presidente do partido do Bolsonaro.

Estamos em um novo tempo, onde as maiores dificuldades de um candidato, com essas novas regras eleitorais, são o tempo e o custo. Coisas que o mundo virtual da “idade mídia”, em que vivemos, se bem trabalhados, obtém excelente relação custo/benefício.

A nova forma desenvolvida por este quarteto, certamente servirá de inspiração para teses de doutorado e certamente de espelho a ser seguido nos próximos pleitos em Minas, no Brasil e no mundo. O reconhecimento fa façanha ja ultrapssou as Gerias e foi parar ate nos EUA, conforme matéria já publicada no "Wall Street Jornal" no dia 30 Outubro de 2018 e replicada no site Oantagonista.

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