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Publicado em 28/08/2020 as 10:00am

Entenda como paranaense conseguiu usar autorizações falsas, sair do Brasil e entrar nos EUA com filhos

Na edição anterior, o jornal Brazilian Times relatou a história da paranaense Karoline...

Entenda como paranaense conseguiu usar autorizações falsas, sair do Brasil e entrar nos EUA com filhos Leonel Quintana é acusado de falsificar autorização para tirar filha do Brasil

Na edição anterior, o jornal Brazilian Times relatou a história da paranaense Karoline Machado, que há 10 meses luta para recuperar os dois filhos.  Natural de Curitiba, ela explicou que eles estão nos Estados Unidos e foram levados pelo pais, Leonel Quintana. O homem usou uma autorização falsificada para passar pela Polícia Federal.

Ela afirmou que Leonel conseguiu, no final de novembro do ano passado, sem qualquer averiguação da documentação. “O meu filho de 11 anos já vinha conversando comigo para eu assinar uma autorização para ele ir para os Estados Unidos com o pai dele, a passeio e para buscar um material de informática. Eu já sabia de alguns amigos em comum nossos, que ele estava planejando levar os nossos filhos e não ia voltar. Meu filho de 11 anos fez pressão de todas as formas. Ele alegava para os meus filhos ele ia para a Disney. Na cabeça das crianças seria só um passeio e eles iriam voltar. Ele entrou na Justiça no ano passado, dizendo para o juiz que eu não estava querendo cooperar, que era só um passeio e o juiz me chamou para questionar o porquê eu não queria assinar o documento. E eu contei, que se eu assinasse, eu podia nunca mais ver meus filhos pois o plano era ir embora e não voltar mais. Ele perguntou se eu tinha provas e eu disse que sim, mostrei áudios de uma familiar amiga nossa em comum que me alertava o que ele queria fazer cinco anos atrás. E o juiz negou a autorização. Então eu estava tranquila, achando que jamais ele iria conseguir tirar os meus filhos do Brasil, pelo juiz ter negado a viagem. Então em novembro eu fui surpreendida quando eu comecei a mandar mensagem para os meus filhos e eles não me respondiam. No terceiro dia eu fui na polícia atrás de respostas”, conta Karoline.

“Tentamos contato pelo Facebook, tentamos pelo telefone porém, ele entrou em contato apenas uma vez por vídeo-chamada no telefone de alguém que estava aqui no dia. Eu demorei uma semana para saber que ele estava nos EUA. Fiz boletim de ocorrência na Polícia Civil, pois ele desapareceu com duas crianças. Mostrei que o juiz tinha negado a viagem. Nem as autoridades acreditavam que ele tinha saído do Brasil. Eu cheguei a ouvir que ele estava em alguma praia, e jamais ia conseguir sair do país. Mas meu coração de mãe falou mais alto, e eu imaginei que tinha saído do país. Comecei a achar que tinha ido pelo México. Tinha ido por navio pirata. Mas jamais consegui imaginar que ele conseguiu embarcar em um aeroporto e ido em um avião”, revela.

Segundo a mãe, ele embarcou no Aeroporto Internacional de São Paulo com as duas crianças, um menino de 12 anos e uma menina de 11, utilizando uma autorização falsificada. Segundo ela além, de não ter o reconhecimento de firma do nome dela (tem apenas o dele), o carimbo também é falsificado. Leonel tinha passagem para retornar ao Brasil no dia 18 de dezembro, mas não voltou.

“Ele não falou comigo por vídeo. Colocou os meus filhos para falar. Eu entrei em pânico. Tive que me acalmar muito. E conversando com os meus filhos, tentado me segurar ao máximo, eles falando que tinham saído de avião, uma aventura, que estavam nos EUA, mostrando a casa onde estavam, que tinha piscina. Muito alegres. E eu me segurando para não chorar. Eu perguntei a eles, de quando eu disse que que se o papai se mudasse, eu iria atrás, porque longe da mamãe eles não iam ficar. Eles falaram que lembravam, e eu disse que pode ser que demore, mas eu vou dar um jeito de ir morar ali. Claro que não é a minha intenção morar. Mas tive que deixar no coração dos meus filhos que a gente vai se ver de novo”, relata.

Brasileiro teria usado documentos falsos para tirar filhos do Brasil

Karoline conta que a polícia dos Estados Unidos já identificou Leonel e as crianças em Orlando, na Florida. Mas que não está tendo cooperação. “O processo já está ativo nos EUA, mas as autoridades norte-americanas querem que eu contrate um advogado que tenha licença no país. Mas existe o tratado internacional de Haia, que o retorno dos meus filhos, um prazo que é colocado a partir do momento que a polícia encontra os meus filhos, que é de 4 a 6 semanas no máximo para o retorno delas. Esse tratado também prevê que eu não preciso pagar advogado, não precisa pagar passagens. Mas em alguns países tem leis que derrubam esse tratado. Os EUA querem que eu pague um advogado aí, as minhas passagens e as passagens dos meus filhos de volta. Isso é um dinheiro além do que eu tenho”.

De acordo com a mãe, a justificativa utilizada por Leonel, foi poder dar uma educação de qualidade aos filhos, o que ela questionou. “Eu moro em Curitiba. Uma cidade mundialmente conhecida, porque temos educação de qualidade. Saúde de qualidade. Moro numa região boa. Porque tem mensagem que ele manda para os nossos outros filhos que são maiores de idade, alegando que ele queria dar estudo para eles. Pagar uma faculdade. Ele não tem formação nenhuma. Não sei como ele poderia pagar faculdade para os dois. É um argumento muito baixo. Isso não existe”.

Karoline contou também que foi criticada por expor o caso. “Faz 10 meses que estamos em cima e não temos respostas. Meu ex-marido cometeu vários crimes para conseguir chegar até aí. Eu não culpo as autoridades americanas. O Brasil precisa ter mais controle nas suas fronteiras. Peço que as autoridades resolvam isso o mais rápido possível. Eu acredito que existem outras pessoas passando por isso. Muitas mães, muitos pais. Pensa o peso emocional que essas duas crianças carregam, que se entrar em contato comigo, o pai é preso. E eles não estão com visto de estudantes. Não são cidadãos americanos. São duas crianças brasileiras, que foram tiradas de maneira ilegal. No meu ponto de vista, ele surtou. No fundo, ele pode querer algo melhor para mim. Mas ele quer me atingir como mãe e como mulher”.

Karoline está angustiada e aguarda a volta dos filhos

Por fim, Karoline deixou um recado aos filhos. “Eu amo muito eles. Os irmãos deles estão morrendo de saudades e estamos ansiosos pelo retorno deles. Eu estou fazendo o  possível e na hora certa vocês vão voltar. Eu amo vocês. Sei que não entendam algumas coisas, mas estou aqui como mãe, e quando chegarem, a primeira coisa que eu quero fazer é abraçar, beijar e matar a saudade. E eu peço ao Leonel que coloque a mão na consciência. Não é só você que tem o direito de conviver com os nossos filhos. São os nossos filhos que tem o direito de conviver conosco. Não vou tirar a guarda compartilhada. Não estou processando você em nada. Só quero repatriar os nossos filhos. Faço esse apelo. Ainda dá tempo de voltar de forma legal”, fez o apelo.

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 (fonte: Globe News USA)

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