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Publicado em 27/11/2020 as 2:00pm

Brasileiro que matou companheira transgênero pode ser deportado dos EUA

O paulista Ygor Arruda Souza, de 28 anos, matou a facadas e golpes de garfo a cubana Yuni Carey Herrera na "Semana da Conscientização Transgênero", em Miami (FL)

Brasileiro que matou companheira transgênero pode ser deportado dos EUA A transgênero Yuni Carey Herrera, de 39 anos, e o paulista Ygor Arruda Souza, de 28 anos, viviam em um apartamento num condomínio em Miami (FL)

Toda a 2ª semana do mês de novembro, as comunidades LGBT no mundo dedicam-se a educar a população em geral sobre transexuais e pessoas que não se conformam com o gênero e as questões associadas à sua transição ou identidade. Em novembro, Ygor Arruda Souza, de 28 anos, natural de Marília (SP), assassinou a facadas e golpes de garfo a companheira transgênero Yuni (Yunieski) Carey Herrera, de 39 anos, na terça-feira (17), uma imigrante cubana, no apartamento onde o casal vivia, em Miami (FL). Ela foi morta violentamente quando, durante uma briga, avisou a separação do casal e que teria um "companheiro melhor". A vítima foi arrastada da cama e assassinada no chão do quarto. O crime violento abalou a comunidade local e ganhou repercussão internacional. Conforme estatísticas, o Brasil atualmente é o país onde mais morrem transsexuais no planeta. 

Além de a possibilidade de ser condenado pelo crime bárbaro, Souza corre o risco de enfrentar a deportação dos EUA depois de cumprir a pena na Flórida, conforme o Departamento de Imigração (ICE), que emitiu uma ordem de detenção.


Entenda o caso: 

Ygor era companheiro da trans cubana Yuny Carey Herrera, que ele assassinou brutalmente há pouco mais de uma semana no condomínio Art Plaza Apartments, Donwtown, em Miami (FL). O próprio agressor disse a um juiz que cometeu o crime motivado por um ataque de ciúme, após a vítima ter decidido terminar o relacionamento.

Ygor Yegros, nome pelo qual é reconhecido nas redes sociais, é ex-campeão de wrestling e pertencia à equipe de MMA do Sport Club Corinthians, mas não praticava mais o esporte.
O brasileiro tinha uma ordem de restrição (Restraining Order) que ele violou no momento em que o incidente ocorreu. A julgar por suas postagens no Instagram, o brasileiro é amante do fisiculturismo e do mar. De acordo com amigos do casal, Ygor estava "muito apaixonado" pela vítima e até superou seus parentes, que não aceitaram o vínculo amoroso devido aos tabus que uma união transgênero significa para a sociedade.

Em todas as suas publicações, você vê um casal feliz, amoroso e gratificante, apesar da diferença de 11 anos entre eles. Isso é demonstrado por uma postagem em 15 de outubro deste ano, quando a própria Yuni tornou público um vídeo do momento em que Ygor tatuou "Yuni" em seu quadril esquerdo. A publicação vinha acompanhada do seguinte texto: “Ele sabe meu nome! Meu marido me ama".

 

Dançarino exótico: 

Além de postagens nas redes sociais, onde destacava a boa forma física, Souza também seria dançarino exótico de um clube de strip tease em Miami (FL). Fontes que pediram anonimato também revelaram que o jovem oferecia serviços de massagem em sites como: Rent.men.com e Rent.boy.com. No relatório policial, Ygor afirmou que "amava" tanto Carey que não sabia como algo assim aconteceu. "Eu arruinei minha vida", disse ele.

O assassinato violento de Yunis Carey Herrera, de 39 anos, abalou a comunidade LGBT da Flórida e ganhou repercussão internacional

Ativismo e conscientização:   

Da mesma forma que as comunidades LGBT mais amplas do mundo adotaram bandeiras específicas, assim como a bandeira arco-íris, a comunidade, pessoas e organizações transgêneras ao redor do mundo são amplamente representadas pela bandeira azul, rosa e branca projetada por Monica Helms, mas existem várias bandeiras usadas e endossadas pelos diferentes indivíduos, organizações e comunidades de transgêneros. Houve até, e continuam a existir, alternativas a essas bandeiras sugeridas. As diferentes bandeiras foram e continuam a ser usadas para representar orgulho, diversidade, direitos e/ou memória transgêneres por indivíduos transgêneros, seus aliados, suas organizações e comunidades.

O mais proeminente desses designs de bandeiras é conhecido como "Bandeira do Orgulho Transgênero", que é um símbolo de orgulho e diversidade de transgêneros e direitos de transgêneros.

As pessoas trans têm uma identidade de gênero ou expressão de gênero diferente do sexo que lhes foi atribuído no nascimento. Algumas pessoas trans que desejam assistência médica para a transição de um sexo para outro se identificam como transexuais. Transgênero, freqüentemente abreviado como trans, também é um termo abrangente. Além de incluir pessoas cuja identidade de gênero é o oposto de seu sexo atribuído ( homens trans e mulheres trans ), pode incluir pessoas que não são masculinos exclusivamente ou feminino (pessoas que são não-binário ou genderqueer, incluindo bigender, pangênero, genderfluid, ou agênero). Outras definições de transgênero também incluem pessoas que pertencem a um terceiro gênero, ou então conceituam pessoas trans como um terceiro gênero. O termo transgênero pode ser definido de forma muito ampla para incluir travestis. 

Ser transgênero é diferente de orientação sexual. Pessoas trans podem se identificar como heterossexuais, homossexuais, bissexuais, assexuadas ou podem se recusar a rotular sua orientação sexual. O termo transgênero também se distingue de intersex, um termo que descreve pessoas nascidas com características físicas de sexo "que não se enquadram nas noções binárias típicas de corpos masculinos ou femininos". 

O oposto de transgênero é cisgênero, que descreve pessoas cuja identidade ou expressão de gênero corresponde ao sexo atribuído. O grau em que os indivíduos se sentem genuínos, autênticos e confortáveis com sua aparência externa e aceitam sua identidade genuína é chamado de congruência transgênero. Muitos transexuais experimentam disforia de gênero e alguns procuram tratamentos médicos, como terapia de reposição hormonal, cirurgia de redesignação de sexo ou psicoterapia. Nem todos os transexuais desejam esses tratamentos e alguns não podem realizá-los por razões financeiras ou médicas. Muitas pessoas trans enfrentam discriminação no local de trabalho e no acesso a acomodações públicas e cuidados de saúde. Em muitos lugares, eles não são protegidos legalmente contra a discriminação.

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Fonte: Redação Brazilian Times

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