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Publicado em 14/06/2021 as 9:00am

Pandemia: Brasil é excluído da lista de países que receberão 500 milhões de vacinas dos EUA

As doações ocorrerão através do sistema Covax, consórcio criado para a distribuição mais igualitária de vacinas no mundo

Pandemia: Brasil é excluído da lista de países que receberão 500 milhões de vacinas dos EUA O Brasil não está entre os países em desenvolvimento que receberão as doses das vacinas contra o Covid-19 doadas pelos EUA

Na quinta-feira (10), os EUA confirmaram oficialmente que comprarão 500 milhões de doses de vacinas da Pfizer contra o coronavírus para doação e divulgaram a lista dos países que irão receber os imunizantes. Ao todo, são 92 nações de baixa renda e da União Africana. O Brasil não está entre os países em desenvolvimento que receberão as doses.

Segundo a Casa Branca, esta operação de compra e doação de vacinas é a maior já feita por um único país na pandemia até o momento.

Os 92 países de destino das doações foram definidos de acordo com o Compromisso de Mercado Antecipado (AMC) da aliança global por vacinação Gavi e incluem várias nações da África, como Angola, Marrocos, Cabo Verde, Nigéria e Quênia. Há também países da Ásia, como Afeganistão, Bangladesh, Índia e Paquistão, e da América Latina e do Caribe, como Haiti, Bolívia, Honduras e Nicarágua.

As doações serão pelo sistema Covax, consórcio criado para a distribuição mais igualitária de vacinas no mundo, e a previsão é que 200 milhões de doses sejam enviadas até o fim deste ano, começando no mês de agosto. As 300 milhões de doses restantes serão entregues no primeiro semestre de 2022, afirma o governo dos EUA.

Ainda segundo os EUA, os 500 milhões de doses serão produzidos nas fábricas da Pfizer.
"O presidente Biden sabe que fronteiras não conseguem controlar essa pandemia e prometeu que nossa nação seja o arsenal das vacinas. O passo histórico anunciado hoje protege a saúde do povo americano e das pessoas ao redor do mundo, que vão se beneficiar dessas vacinas que salvam vidas", diz o comunicado.

A iniciativa faz parte dos esforços da gestão do partido democrata para responder às cobranças por ajuda robusta ao programa de imunização de países sem acesso à quantidade necessária de doses para suas populações. Apesar de volumosa, a compra está longe dos 11 bilhões de doses que a Organização Mundial da Saúde(OMS) calcula serem necessárias para vacinar o mundo.

Os EUA já tinham prometido compartilhar mais de 20 milhões de doses de vacina até o fim de junho. O número se somou aos primeiros 60 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca que a Casa Branca já havia se comprometido a distribuir, totalizando 80 milhões de vacinas a serem enviadas pelo governo do país norte-americano ao exterior.

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