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Publicado em 6/09/2021 as 10:00am

Brasileiro escolhia prostitutas drogadas para assassinar na Flórida, afirma investigação

Texto: Lucci Luciano / Com informações do Agora RN O jornal Brazilian Times revelou na semana...

Brasileiro escolhia prostitutas drogadas para assassinar na Flórida, afirma investigação Roberto Wagner Fernandes tinha um histórico violento

Texto: Lucci Luciano / Com informações do Agora RN

O jornal Brazilian Times revelou na semana passada que investigadores da Flórida determinaram que o paranaense Roberto Wagner Fernandes é o autor de três homicídios que seguiam o mesmo padrão. O Gabinete do Xerife do Condado de Broward, disse que a investigação durou mais de 20 anos e que após a coleta do DNA do brasileiro foi possível apontá-lo como o autor dos crimes.

O padrão dos crimes é típico de um assassino em série. Todas as vítimas eram prostitutas com um histórico de dependência de drogas, de acordo com os investigadores. Os homicídios ocorreram no início dos anos de 2000 e as vítimas foram Kimberly Dietz-Livesey, de 35 anos, Sia Demas, de 21 anos, e Jessica Good, de 24 anos. Duas delas foram espancadas até a morte. Jessica foi esfaqueada. “Eram vítimas oportunas para ele”, disse o inspetor Zack Scott.

Antes de cometer os crimes em solo norte-americano, Fernandes foi acusado pela morte da sua mulher, Danyelle Bouças Fernandes, há 25 anos no Brasil. Ele alegou legítima defesa e que teria sido ameaçado de morte por ela com um revólver após ter atendido um telefonema de uma garota de programa com quem havia tido um caso.

Após cometer o crime, ele fugiu de carro com a filha do casal, de 5 anos, nos braços.

O perfil de Fernandes sempre foi de um homem violento, conforme relatos de algumas testemunhas. Poucos dias após a morte da esposa, a prostituta que ele havia atendido o telefonema procurou as autoridades para relatar que o homem a agrediu e tentou afogá-la em uma banheira de hidromassagem de um motel. “Ele cheirou muita cocaína, tomou uísque e me deu garrafadas na cabeça, socos e pontapés”, afirmou.

Ela disse que se defendeu com beliscões e que o paranaense só parou quando ela conseguiu abrir a porta do apartamento. “Ele se acalmou, pediu para que eu vestisse a roupa nele e saímos calmamente do motel. Eu nem quis fazer reclamação na portaria, com medo de ser agredida novamente”, admitiu.

Depois de se livrar da acusação de homicídio no Brasil, e sob ameaças de familiares da esposa, ele se mudou para os Estados Unidos, onde continuou com o perfil violento. Na Flórida, começou a trabalhar como motorista para uma empresa de turismo e, também, como comissário de bordo no Aeroporto Internacional de Miami. Em um curto período, entre 1999 e 2001, o brasileiro violentou e matou as três mulheres, de acordo com o relatório policial.

No dia 1º de setembro de 2001, quase que imediatamente após assassinar a última das vítimas, ele retornou para o Brasil. Um companheiro de Jessica Good contou a policiais que, na noite em que ela desapareceu, havia dito que iria se encontrar com um “homem branco hispânico”.

O material genético encontrado nas três vítimas só seria combinado anos depois. O DNA de Roberto não constava de bancos de dados nos Estados Unidos, nem suas impressões digitais. Mas em 2011, digitais colhidas do brasileiro nas investigações do assassinato de sua mulher ajudaram os investigadores a chegarem ao paranaense.

Os investigadores viajaram ao Brasil, mas descobriram que Fernandes havia morrido seis anos antes quando pilotava um avião rumo ao Paraguai. Ele morreu aos 40 anos. Entre os destroços brancos e vermelhos do avião, a polícia encontrou 15 galões de gasolina, de 40 litros cada um, uma indicação de Fernandes tinha a intenção de continuar se mudando de local.

Para os investigadores americanos, o assassino fugia de novas acusações que acumulara no Brasil, assim como de seu passado com a mulher. “Em 2003, ele foi identificado como suspeito de estupro, e talvez tenha sido o que fez com que ele tentasse fugir para o Paraguai. Além disso, há várias outras citações ao nome dele por violência contra mulheres no Brasil neste período”, acrescentou Zack Scott na entrevista que anunciou a identificação de Fernandes como o serial killer, sem entrar em detalhes.

Scott destacou em seu relatório que o fato do brasileiro ter licença para pilotar aviões abre uma possibilidade de que ele possa ter feito mais vítimas em outros lugares dos Estados Unidos e ao redor do mundo.


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