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Publicado em 12/04/2022 as 8:30am

Além da terceira via, debate eleitoral deveria tratar de saneamento, educação e saúde, afirma especialista

Paulo César Alves Rocha, mestre em economia e finanças internacionais prevê urgência para candidatos debaterem propostas.

A seis meses das eleições o debate presidenciável não considera nada além dos nomes de quem vai concorrer ao Planalto. Questões relevantes como saneamento básico, energia, habitação, meio ambiente, educação e saúde, ainda não fazem parte dos debates eleitorais. É o que afirma especialista em infraestrutura, logística e comércio exterior com mais de 50 anos de experiência.

Saneamento básico, energia, habitação, meio ambiente, educação, saúde, estão sempre entre as principais áreas de necessidade do Brasil. Contudo, ocupam pouco o debate das campanhas eleitorais no país. Paulo César Alves Rocha, mestre em economia e finanças internacionais, especialista em infraestrutura, logística e comércio exterior com mais de 50 anos de experiência, prevê urgência para candidatos debaterem propostas.

“O debate pré-eleitoral presidenciável brasileiro precisa abordar, urgentemente, a raiz dos maiores problemas enfrentados no país. Com relação ao saneamento básico, por exemplo, qual a proposta? Temos a meta de que toda água usada deve ser tratada para reuso ou para lançamento em rios, canais, lagoas e no mar? As metas existentes são realmente cumpridas? Precisamos pensar e debater soluções adequadas para essa questão”, afirma Paulo César Rocha.

O especialista, que ao longo das últimas cinco décadas acompanha a gestão pública nas áreas de infraestrutura, pondera que com relação ao saneamento básico, o novo presidente eleito no Brasil deveria estimular que cada local devesse procurar o órgão responsável pelo Saneamento para verificar o que pode ser feito e quais gargalos existentes, com prioridade para recolher os esgotos e direcionar para estações de tratamento de esgoto, fazendo estações de tratamento de rios.

“Nos locais onde não se puderem fazer a ligação com as redes de esgotos sanitários, devem ter fossas sanitárias com filtro, de maneira a que nenhuma ligação seja despejada em ruas, canais ou redes de águas pluviais. Verbas Federais poderão ser utilizadas para financiar ações de saneamento que não sejam possíveis de fazer pelos responsáveis pelo Saneamento e Abastecimento de água. Gerências locais devem fazer um mutirão para limpeza de redes de águas pluviais, verificando eventuais ligações de esgotos, corrigindo problemas existentes”, explica o especialista.
 

*Paulo César Alves Rocha é especialista em infraestrutura, logística e comércio exterior com mais de 50 anos de experiência em infraestrutura, transportes, logística, inovação, políticas públicas de habitação, saneamento e comércio exterior brasileiro. Mestre em Economía y Finanzas Internacionales y Comércio Exterior e pós-graduado em Comércio Internacional pela Universidade de Barcelona. É mestre em Engenharia de Transportes (Planejamento Estratégico, Engenharia e Logística) pela COPPE-UFRJ. Pós-graduado em Engenharia de Transportes pela UFRJ e graduado em Engenharia Industrial Mecânica pela Universidade Federal Fluminense. Tem diversos livros editados nas Edições Aduaneiras.

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