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Publicado em 3/05/2022 as 5:00pm

98% dos mineiros afirmam ter mudado os hábitos de consumo, revela pesquisa

Ainda de acordo com a pesquisa, para 94,9% dos consumidores mineiro, a alta dos preços afetou muito as finanças

Da redação

Economia patinando, inflação alta, preços nas alturas. Com esse cenário, os consumidores mineiros foram obrigados a planejar melhor suas compras. É o que revela uma pesquisa realizada no mês de abril pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais – FCDL-MG. De acordo com o levantamento, 98,3% dos entrevistados dizem ter mudado os hábitos de consumo para garantir a segurança financeira de suas famílias.

“Isso é reflexo de um cenário econômico ainda muito incerto. A população está mais cautelosa do que nunca e sentindo o aumento dos preços paulatinamente em todas as esferas de sua cesta de consumo”, afirma o economista da FCDL-MG, Vinicius Carlos Silva.

Segundo ele, mesmo com o avanço da vacina, a economia ainda não se recuperou como deveria. “A despeito da animação do consumir e o retorno de sua segurança, temos uma crise que foi instalada concomitantemente com todo o processo da crise sanitária, que impactou diretamente em todas as variáveis macroeconômicas, o que gerou um processo inflacionário e de desemprego”, explica o economista.

Ainda de acordo com a pesquisa, para 94,9% dos consumidores mineiro, a alta dos preços afetou muito as finanças. Já 3,4% dos entrevistados informaram que sentiram até uma redução e 1,7% disseram que os preços dos produtos dos itens que estão acostumados a comprar permaneceram iguais em relação à 2021.

No que tange à cesta de produtos, os mineiros estão priorizando os itens essenciais, tais como alimentação (37,8%) e Farmácia (22,9%). Além disso, figuram na lista Vestuário (6,4%) e Calçados (5,6%).

O levantamento mostrou ainda que para 47,5% dos entrevistados a situação financeira da família em 2022 está igual à de 2021. Já para 33,9%, a situação está pior que a de 2021 e, somente para 18,6%, ela está melhor.

 

Preços altos e Dia das Mães

Tradicionalmente, o Dia das mães é a segunda melhor data comemorativa para o varejo, perdendo apenas para o natal. De acordo com a pesquisa, 72% dos consumidores estão dispostos a desembolsar cerca de R$ 213 reais em presentes, sendo esse valor um reflexo do aumento dos preços.

Dentre aos produtos mais procurados, estão os itens básicos, tais como vestuário, calçados, cosméticos e perfumaria. Assim, espera-se que o Dia das Mães em Minas Gerais gire cerca de R$ 2,7 bilhões.

“O Dia das Mães é uma data de forte apelo emocional e, por isso, mesmo cautelosas com suas finanças, as pessoas querem presentear. Ao lojista cabe, então, criar estratégias e promoções com preços atrativos, para girar seu estoque e movimentar seu caixa. Somente com o equilíbrio entre as variáveis que permeiam o consumo, é que iremos conseguir vencer os desafios impostos por esse cenário econômico tão incerto”, finaliza Vinicius Silva.

 

Sobre a FCDL-MG

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais integra o Sistema CNDL, uma das maiores redes representativas do segmento, que congrega toda a classe empresarial lojista de comércio e serviços do país. Com sede em Belo Horizonte, a FCDL-MG representa 206 CDLs mineiras e dá a voz a mais de 60 mil associados, que representam, aproximadamente, 6% do PIB estadual e geram cerca de 400 mil postos de trabalho.

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