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Publicado em 5/07/2022 as 8:00am

Ex-ministro da Educação estará na 26ª Bienal Internacional do Livro

Maquiavel, a democracia e o Brasil apresenta, a partir de referências históricas e atuais, da...

Maquiavel, a democracia e o Brasil apresenta, a partir de referências históricas e atuais, da ciência política e das artes trágicas, um panorama sobre como pensar a ação política. Utilizando-se, especificamente, dos conceitos de Maquiavel, fortuna e virtude (virtù), Renato Janine Ribeiro analisa alguns fatos ocorridos nos principados italianos, a começar pela Florença de Maquiavel, e nas incipientes monarquias europeias para, posteriormente, se debruçar sobre a dinâmica de poder com os representantes do Executivo na Nova República brasileira (de 1985, com Sarney, até o governo Bolsonaro). Ora estará em cena a fortuna, ora a virtù, e será um jogo interessante vermos quais presidentes ascenderam e se mantiveram no poder pela primeira ou pela segunda. Em todos os casos apresentados, há uma base comum que os assemelha: a legitimidade. Independente do regime, todo líder necessita dela, mas como mantê-la em uma democracia, onde há a alternância dos líderes em um curto período de tempo, é um problema cada vez mais complexo. Dessa forma, o professor de filosofia política e autor de ampla obra mostra ao leitor a enorme contribuição dada pelo florentino e como ela permanece relevante para refletirmos sobre a idiossincrática atualidade de nossa nação.

Escreve o editor, na orelha do livro: “confluem aqui Maquiavel e o Brasil de hoje para celebrar algo como o antípoda da ética pública, no que não deixa de constituir um sólido alerta sobre os descaminhos dessa nação. Central a análise que o antigo ministro da Educação, sacrificado ele mesmo no altar da realpolitik, nos oferece ao discorrer sobre quais dos presidentes pós-redemocratização ascenderam graças a méritos próprios, a virtù, ou por meio dos acasos e idiossincrasias de nossa vida pública, portanto da fortuna (com aspas ou sem). Parafraseando o autor, quem por ventura quiser exercer poder e governo, que leia, releia e, quem sabe, decore Maquiavel, nunca será demais.”

No dia 9 de julho às 17h, no Salão de Ideias da 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, Renato Janine Ribeiro estará na mesa “A relevância da política nas sociedades do século XXI”, realizada pelo Sesc SP, com participação do historiador e político português Rui Tavares, autor do livro Esquerda e direita: guia histórico para o século XXI e do podcast Agora, agora e mais agora, e mediação de Antonio Martins, editor-chefe do site Outras Palavras.

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