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Publicado em 15/08/2022 as 6:00pm

Em Iowa, brasileira está ansiosa para iniciar estudos e temporada no vôlei

O vôlei passou a fazer parte da vida da brasileira Larissa Barreiros Scatamburlo, como hobby,...

O vôlei passou a fazer parte da vida da brasileira Larissa Barreiros Scatamburlo, como hobby, há oito anos. Hoje, aos 18, a modalidade a faz realizar um sonho nos EUA. No último dia 29 de julho, essa carioca, que atua como oposta e ponteira, desembarcou em Iowa para estudar Associate in Sciences e jogar vôlei pelo Indiana Hills.

Enquanto a temporada (no próximo dia 19) e as aulas (29) não começam, Larissa celebra a rápida adaptação: "Está sendo relativamente tranquila no que diz respeito ao clima, à comida, à cultura e às pessoas. Já em relação aos treinos, estão bem pesados, mas é desse jeito mesmo que nós, atletas, gostamos", destaca a estudante, ressaltando que todas as meninas do time se preocupam bastante com alongamento e tratamentos de recuperação física.

Fã de Lucão, central da seleção brasileira, por sua frieza em quadra, a camisa 9 do Indiana Hills amadureceu a ideia de jogar no exterior por influência dos pais, a contadora Flávia Barreiros e o economista Claudio Scatamburlo: "Eles sempre se preocuparam imensamente com a minha educação e sempre pensaram no futuro. Eles viram a oportunidade que eu tinha de usar um esporte que eu amava jogar como um meio para entrar em contato com um novo país e uma educação superior de qualidade e me introduziram nesse mundo", conta.

Do Brasil, os pais seguem dando todo o suporte e torcida possível aos filhos. O irmão de Larissa, Diogo, mora e estuda em Paris, na França.

"É difícil deixar os filhos voarem, mas entendemos que é necessário. Essa experiência é única e importante para o desenvolvimento de diversas competências socioemocionais. Responsabilidade, criatividade, respeito, organização e autoconfiança são algumas delas.  Ter a oportunidade de morar em outro país e conviver com outras culturas permite-lhes ampliar os horizontes e temos muito orgulho da conquista de cada um. A saudade do contato físico é inevitável. Mas, apesar da distância, continuamos cuidando e orientando como se ainda morassem conosco", observa Claudio.

Gratidão ao Franco

No Brasil, a maior parte (12 anos) da vida estudantil de Larissa foi vivida no Colégio Franco-Brasileiro, em Laranjeiras, no Rio de Janeiro. Lá, a aluna aprendeu muitas lições para a vida: "O Franco sempre foi um colégio muito família, de tradição. Era muito comum que os alunos se conhecessem por anos, pelo fato de que estavam no colégio desde pequenos, o que trazia uma união ainda maior entre nós. O Franco me ensinou a ter empatia, a pensar de forma independente, a fazer a coisa certa e a sempre buscar evoluir. É um ambiente cheio de possibilidades, cultura e felicidade. Eu sei que sempre serei bem acolhida, assim como todos os ex-alunos que fazem parte dessa grande família", revela a filha de Claudio e Flavia.

E qual a melhor recordação que a estudante tem do Franco?

"A que mais me emociona foi a colação de grau da minha turma do terceirão, que ocorreu na famosa quadra do colégio. Os alunos entrando em duplas vestidos com a beca e ao som de "We Are Young" me marcaram absurdamente. Ver eu e todos os meus amigos juntos em uma missão de nos tornar pessoas melhores e buscar nossos sonhos mundo afora, realmente, se tornou uma memória que ficará para sempre em minhas lembranças".

O pai de Larissa e de Diogo também tem a certeza de ter escolhido o colégio certo: "Entendemos que a parceria família/escola é primordial para o desenvolvimento da criança. É relevante que os objetivos acadêmicos e sociais sejam os mesmos. Nesse sentido, o Franco não apenas nutriu-os de conhecimentos técnicos, mas também de competências pessoais e interpessoais que permitiram que nossos filhos buscassem maiores desafios".

Atualmente, como atleta, o maior sonho de Larissa é chegar ao pódio do campeonato nacional dos EUA.

"Dessa forma, além de ser recompensada pelo meu esforço físico e mental dentro das quadras, eu poderei conseguir uma vaga na universidade de 4 anos dos meus sonhos".

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